A Historiografia Literária E As Técnicas De Escrita

A Historiografia Literária E As Técnicas De Escrita trata dos modos de comunicação escrita e das diversas formas de impresso.

O Setor de Filologia, vinculado ao Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, vem promovendo, desde 1986, uma série de colóquios voltados para as relações, sobretudo no âmbito da literatura brasileira oitocentista, pré-modernista e moderna, entre a imaginação artística e o horizonte técnico, o exercício crítico e a consciência das condições materiais da comunicação literária.

Nessa linha, houve, em primeiro lugar, o encontro sobre o "Pré-Modernismo”, em 1986, publicado em livro no ano seguinte, e voltado, em parte, para a revisão da literatura finissecular e da vida literária nas primeiras décadas do século XX no Brasil, em parte para a consideração da importância das transformações técnicas na produção literária, jornalística e teatral do período.

A este encontro se seguiria um seminário sobre a "Crônica", em 1988, voltado para a caracterização do gênero e suas relações com seu suporte jornalístico mais habitual, assim como para a análise das relações entre crônica e charge, crônica e sainete teatral, crônica em versos e propaganda, e entre imprensa, crítica e ficção na produção literária oitocentista, pré- modernista e moderna no Brasil.

Já na década seguinte, mas ainda enfocando um dos suportes da comunicação literária, seria realizado o colóquio sobre o "Manuscrito" (1990), interessado, sobretudo, no exame de diferentes espécies de manuscrito: da carta ao rascunho, dos desenhos à margem a colagens e caricaturas, do mapa à partitura. Eventos que se desdobraram, ainda, numa série de estudos, reedições e edições críticas empreendidas pelos pesquisadores do Setor de Filologia.

Para dar continuidade a esses estudos, o seminário internacional A Historiografia Literária E As Técnicas De Escrita: Do Manuscrito Ao Hipertexto voltou-se para as perspectivas historiográficas abertas pelo estudo sistemático das relações entre literatura e técnicas comunicativas, entre a imaginação literária e a materialidade dos meios em que ela se configura, dando atenção especialmente aos três modos de comunicação escrita (manuscrito, impresso, eletrônico), assim como às formas diversas de impresso (livro, revista, jornal, folheto), responsáveis por transformações significativas nas relações entre obra e suporte, entre autor, leitor e obra, entre matéria textual e modalidades diversas de produção e transmissão de textos.

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A Historiografia Literária E As Técnicas De Escrita trata dos modos de comunicação escrita e das diversas formas de impresso.

O Setor de Filologia, vinculado ao Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, vem promovendo, desde 1986, uma série de colóquios voltados para as relações, sobretudo no âmbito da literatura brasileira oitocentista, pré-modernista e moderna, entre a imaginação artística e o horizonte técnico, o exercício crítico e a consciência das condições materiais da comunicação literária.

Nessa linha, houve, em primeiro lugar, o encontro sobre o “Pré-Modernismo”, em 1986, publicado em livro no ano seguinte, e voltado, em parte, para a revisão da literatura finissecular e da vida literária nas primeiras décadas do século XX no Brasil, em parte para a consideração da importância das transformações técnicas na produção literária, jornalística e teatral do período.

A este encontro se seguiria um seminário sobre a “Crônica”, em 1988, voltado para a caracterização do gênero e suas relações com seu suporte jornalístico mais habitual, assim como para a análise das relações entre crônica e charge, crônica e sainete teatral, crônica em versos e propaganda, e entre imprensa, crítica e ficção na produção literária oitocentista, pré- modernista e moderna no Brasil.

Já na década seguinte, mas ainda enfocando um dos suportes da comunicação literária, seria realizado o colóquio sobre o “Manuscrito” (1990), interessado, sobretudo, no exame de diferentes espécies de manuscrito: da carta ao rascunho, dos desenhos à margem a colagens e caricaturas, do mapa à partitura. Eventos que se desdobraram, ainda, numa série de estudos, reedições e edições críticas empreendidas pelos pesquisadores do Setor de Filologia.

Para dar continuidade a esses estudos, o seminário internacional A Historiografia Literária E As Técnicas De Escrita: Do Manuscrito Ao Hipertexto voltou-se para as perspectivas historiográficas abertas pelo estudo sistemático das relações entre literatura e técnicas comunicativas, entre a imaginação literária e a materialidade dos meios em que ela se configura, dando atenção especialmente aos três modos de comunicação escrita (manuscrito, impresso, eletrônico), assim como às formas diversas de impresso (livro, revista, jornal, folheto), responsáveis por transformações significativas nas relações entre obra e suporte, entre autor, leitor e obra, entre matéria textual e modalidades diversas de produção e transmissão de textos.

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