
O agronegócio está em constante mudança e técnicos devem trabalhar em sintonia com estes avanços para contribuírem cada vez mais com o crescimento da produção agrícola e a balança comercial de nosso país
Nesta edição do Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas procuramos trazer pesquisadores e profissionais de diferentes regiões brasileiras que participam ativamente destas mudanças para compartilharem em Novos Sistemas De Produção suas experiências em relação a novos arranjos produtivos e como estes têm contribuído para o manejo de doenças de plantas em culturas anuais e perenes.
Na agricultura tropical, o Brasil é protagonista global em pesquisa e desenvolvimento, os patamares de produtividade alcançados para a maioria das culturas já se igualam ou até ultrapassam aqueles praticados por outros países de clima temperado, com uma grande diferença, conseguimos produzir duas a três safras por ano, enquanto outros países produzem apenas uma.
Se por um lado esta nossa vantagem competitiva representa um ganho em produção, por outro lado, representa também um grande desafio para a proteção de cultivos pela maior pressão de seleção. Diante desta produção intensiva, tanto em monocultivo, quanto consorciado, é fundamental se ter um olhar para a dinâmica de doenças, tendo em vista que muitos dos patógenos sobrevivem nos restos culturais, em hospedeiros de famílias botânicas diferentes ou têm sua sobrevivência garantida pela permanência de plantas voluntárias ou daninhas nos campos de produção.
Neste sentido, há algum tempo os pesquisadores brasileiros despertaram para estas mudanças e vêm propondo consórcios, sucessões e rotações de cultura nas diferentes regiões produtoras. Esta adoção vem acontecendo mais a cada dia por parte dos produtores e sendo até exigida por parte de órgãos de certificação da produção.











