
Que os leitores grandes (adultos) leiam
com os leitores pequenos (crianças)
Convite posto e proposto…
Poemar de uma maneira flexível com as imagens das palavras, quase que como regar, ou melhor, aguar para que elas cresçam, contemplando diversos sentidos. Assim me chegaram esses poemas, como um convite para pousar os olhos e brincar de forma sensorial.
Assim…assim, quebre as palavras, transforme-as em cacos e depois limpe-as e volte a juntá-las “devagarinho”, como a montagem de um mosaico. Pronto: a inteireza.
Bom, agora, vamos brincar de produzir outros sentidos para elas, as palavras e as imagens desconectadas da primeira camada da aguçada leitura –degustação. Arrumá-las outras vez, como em um jogo de peças delicadamente esculpidas: pronto um novo mosaico, uma outra boniteza. O exercício urgente de sensibilização para o crescimento de um imaginário saudável e enriquecido poeticamente. Necessidades nossas, dos humanos – mulheres e homens e suas relações imprevisíveis. Sentimentos que só a poesia desencadeia. Talvez por isso a autora Fátima Cordeiro os proclama poéticos – acreanidades –no plural, sim?
A escrita e a leitura fazem isso conosco: nos ligam, nos vinculam aos espaços de cultura e identidades.











