As Bacantes

As Bacantes - Representada pela primeira vez em 405 a.C., As Bacantes é uma das mais célebres tragédias de Eurípides, o último dos três grandes tragediógrafos gregos. Além de sua excelência artística, trata-se de um dos principais testemunhos antigos sobre o menadismo, religião de origem oriental que está presente na Grécia desde o período micênico.
A peça passa-se em Tebas, onde a população, a começar pelo rei Penteu, é arredia aos cultos orientais do deus Dioniso. Ele, ofendido, vai à cidade com o fim de se impor e punir sua insubmissão.


O deus Diôniso chega à Grécia disfarçado como profeta e acompanhado pelas bacantes com a intenção de introduzir seu culto às orgias. Ele espera ser aceito primeiro em Tebas, mas os tebanos rejeitam a divindade dele e se recusam a adorá-lo. E o jovem rei Penteu tenta prendê-lo. Ao final, Diôniso enlouquece Penteu e o conduz às montanhas onde sua mãe, Agave e as mulheres de Tebas, num frenesi báquico, o degolam e esquartejam. Agave retorna a Tebas triunfante carregando a cabeça do filho. Cadmo, pai de Agave consegue aos poucos restaurar a lucidez dela, enquanto lamenta o destino de Penteu.

Eurípedes foi um poeta trágico grego do século V a.C., o mais jovem dos três grandes expoentes da tragédia grega clássica. Ressaltou em suas obras as agitações da alma humana, em especial a feminina.
Os autores trágicos Ésquilo, Sófocles e Eurípedes e o autor de comédias Aristófanes (séc.V-IV a.C.) são os únicos dramaturgos da Antiguidade grega que tiveram peças conservadas na íntegra. Todos eles venceram os famosos concursos dramáticos do século V a.C., berço do teatro tal como o conhecemos hoje.
Especialistas estimam que Eurípedes tenha escrito 95 peças, embora quatro delas provavelmente tenham sido escritas por Crítias. Ele foi autor do maior número de peças trágicas da Grécia que chegaram até nós: dezoito no total (de Ésquilo e Sófocles sobreviveram, de cada um, sete peças completas). Hoje, é amplamente aceito que Rhesus, tida como a décima nona peça completa, possivelmente não seja de Eurípedes. Fragmentos, algumas substanciais, da maioria das outras peças também sobreviveram.

   

 

 

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As Bacantes – Representada pela primeira vez em 405 a.C., As Bacantes é uma das mais célebres tragédias de Eurípides, o último dos três grandes tragediógrafos gregos. Além de sua excelência artística, trata-se de um dos principais testemunhos antigos sobre o menadismo, religião de origem oriental que está presente na Grécia desde o período micênico.
A peça passa-se em Tebas, onde a população, a começar pelo rei Penteu, é arredia aos cultos orientais do deus Dioniso. Ele, ofendido, vai à cidade com o fim de se impor e punir sua insubmissão.
O deus Diôniso chega à Grécia disfarçado como profeta e acompanhado pelas bacantes com a intenção de introduzir seu culto às orgias. Ele espera ser aceito primeiro em Tebas, mas os tebanos rejeitam a divindade dele e se recusam a adorá-lo. E o jovem rei Penteu tenta prendê-lo. Ao final, Diôniso enlouquece Penteu e o conduz às montanhas onde sua mãe, Agave e as mulheres de Tebas, num frenesi báquico, o degolam e esquartejam. Agave retorna a Tebas triunfante carregando a cabeça do filho. Cadmo, pai de Agave consegue aos poucos restaurar a lucidez dela, enquanto lamenta o destino de Penteu.

Eurípedes foi um poeta trágico grego do século V a.C., o mais jovem dos três grandes expoentes da tragédia grega clássica. Ressaltou em suas obras as agitações da alma humana, em especial a feminina.
Os autores trágicos Ésquilo, Sófocles e Eurípedes e o autor de comédias Aristófanes (séc.V-IV a.C.) são os únicos dramaturgos da Antiguidade grega que tiveram peças conservadas na íntegra. Todos eles venceram os famosos concursos dramáticos do século V a.C., berço do teatro tal como o conhecemos hoje.
Especialistas estimam que Eurípedes tenha escrito 95 peças, embora quatro delas provavelmente tenham sido escritas por Crítias. Ele foi autor do maior número de peças trágicas da Grécia que chegaram até nós: dezoito no total (de Ésquilo e Sófocles sobreviveram, de cada um, sete peças completas). Hoje, é amplamente aceito que Rhesus, tida como a décima nona peça completa, possivelmente não seja de Eurípedes. Fragmentos, algumas substanciais, da maioria das outras peças também sobreviveram.

   

 

 

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