Um Encontro De Amor

Com o tema Um Encontro De Amor: Acolhida Do Ser Humano À Autocomunicação De Deus, este trabalho foi embasado em autores contemporâneos.

Com o tema Um Encontro De Amor: Acolhida Do Ser Humano À Autocomunicação De Deus, este trabalho foi embasado em autores contemporâneos consagrados e abarca as áreas da Teologia Fundamental, da Antropologia Teológica e da Cristologia. O texto é dividido em três partes que se articulam e se integram de forma harmônica e coerente.

Primeiramente se trata da revelação como autocomunicação de Deus na história. Em seguida do ser humano como destinatário desta autocomunicação divina. Finalmente, aborda-se este encontro existencial na história, a acolhida do ser humano à autocomunicação de Deus, que o conduz à sua plena auto-realização.

Está em questão o diálogo salvífico entre o Criador e a criatura, realizado na história, expressando a tendência encarnatória da graça divina que atinge a sua plenitude em Jesus Cristo, “autor e consumador de nossa fé” (Hb 12,2). A criação, surgida da gratuidade amorosa de Deus, existe devido a e para este amor doador do ser. Em sua bondade, Deus cria salvando.

Existir é ser amado por Deus, é estar envolvido no existencial crístico de seu amor, como oferta de Deus que se doa e interpelação da liberdade humana acolhedora. Estamos diante de uma metafísica do amor (1Jo 4,8.16) em que a liberdade amorosa divina criadora não sufoca ou limita a liberdade criatural humana histórica, mas a conduz à sua mais alta realização. Na perspectiva da fé cristã o tempo é história e história da salvação.

A concepção do tempo é linear e teleológica, não cíclica. O devir se dá a partir da iniciativa divina e se realiza com o concurso da liberdade humana. Na sua identidade mais profunda o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,26-27), é existencialmente convidado à entrega de si mesmo como Cristo, doando-se por graça ao totalmente Outro e aos outros, os semelhantes.

A perspectiva cristológica é a única capaz de esclarecer o mistério do ser humano: “Na realidade, só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente o mistério do homem. Adão, o primeiro homem, era efetivamente figura daquele futuro, isto é, de Cristo Senhor. Cristo, novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime” (Gaudium et Spes 22).

A questão antropológica só se resolve em chave interpretativa cristológica. Adão se explica por Cristo e não Cristo por Adão.

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Primeiramente se trata da revelação como autocomunicação de Deus na história. Em seguida do ser humano como destinatário desta autocomunicação divina. Finalmente, aborda-se este encontro existencial na história, a acolhida do ser humano à autocomunicação de Deus, que o conduz à sua plena auto-realização.

Está em questão o diálogo salvífico entre o Criador e a criatura, realizado na história, expressando a tendência encarnatória da graça divina que atinge a sua plenitude em Jesus Cristo, “autor e consumador de nossa fé” (Hb 12,2). A criação, surgida da gratuidade amorosa de Deus, existe devido a e para este amor doador do ser. Em sua bondade, Deus cria salvando.

Existir é ser amado por Deus, é estar envolvido no existencial crístico de seu amor, como oferta de Deus que se doa e interpelação da liberdade humana acolhedora. Estamos diante de uma metafísica do amor (1Jo 4,8.16) em que a liberdade amorosa divina criadora não sufoca ou limita a liberdade criatural humana histórica, mas a conduz à sua mais alta realização. Na perspectiva da fé cristã o tempo é história e história da salvação.

A concepção do tempo é linear e teleológica, não cíclica. O devir se dá a partir da iniciativa divina e se realiza com o concurso da liberdade humana. Na sua identidade mais profunda o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,26-27), é existencialmente convidado à entrega de si mesmo como Cristo, doando-se por graça ao totalmente Outro e aos outros, os semelhantes.

A perspectiva cristológica é a única capaz de esclarecer o mistério do ser humano: “Na realidade, só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente o mistério do homem. Adão, o primeiro homem, era efetivamente figura daquele futuro, isto é, de Cristo Senhor. Cristo, novo Adão, na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime” (Gaudium et Spes 22).

A questão antropológica só se resolve em chave interpretativa cristológica. Adão se explica por Cristo e não Cristo por Adão.

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