Animus E Anima

Emma Jung - Animus E Anima

Emma Jung foi esposa do psiquiatra Carl Gustav Jung durante mais de 50 anos e, também durante muitos anos, foi um dos diretores do Carl Gustav Jung Institute de Zurique, onde deu palestras e trabalhou como psicoterapeuta e supervisora.

Dois importantes trabalhos dela (de 1931 e 1955) estão juntos neste livro; o livro foi publicado em alemão em 1967 e só agora em português.

Na psicologia de Jung, o animus e a anima são forças mentais que, entre outras atividades, formam laços entre (1) o inconsciente coletivo, que está presente desde o nascer e que é genéticamente (biologicamente) determinado, e (2) o inconsciente pessoal, que é o produto de todas as experiências de uma pessoa na sua subsequente vida emocional e interpessoal.

O animus e a anima também têm funções importantes na identificação sexual de uma pessoa e na formação de relacionamentos com pessoas do sexo oposto. Na terminologia de Jung, eles são tipos especiais de arquétipos.

Nos últimos vinte anos, mundialmente, as teorias e técnicas de psicoterapia de C. G. Jung estão atraindo uma atenção sempre crescente. Jung não está sofrendo o declínio progressivo de interesse que outros escritores de psiquiatria psicológica, como Freud e os diversos pós-Freudianos, estão sofrendo.

É provável que em grande parte a persistência, e até o aumento, da influência de Jung se deva ao fato de que a psicologia de Jung combina bem com pontos de vista religiosos. Só Junbg, entre os grandes pioneiros em psicologia e psiquiatria no século 20, tem esta qualidade.

É claro que muitos psiquiatras e psicólogos não podem aceitar as teorias básicas de Jung. Eles não podem concordar com as teses Junguianas que (1) a saúde mental completa exige um desenvolvimento amplo das forças (arquétipos) que têm potencialidades para expressão religiosa, e que existem desde o nascer no inconsciente coletivo em cada pessoa, e (2) uma das funções fundamentais da psicoterapia é ajudar esse desenvolvimento espiritual.

Todavia, é desejável que psiquiatras e outros profissionais no campo da saúde mental fiquem atualizados sobre correntes importantes nos diversos ramos da nossa profissão, e este livro de Emma Jung trata de um aspecto significante no sistema psicológico Junguiano.

Leitores que aceitam, ou estão dispostos a aceitar, os pontos de vista e Jung vão achar este livro bastante interessante, mas leitores que não podem aceitar as teorias de Jung provavelmente vão achar muitas partes dele muito especulativas.

 

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Emma Jung – Animus E Anima

Emma Jung foi esposa do psiquiatra Carl Gustav Jung durante mais de 50 anos e, também durante muitos anos, foi um dos diretores do Carl Gustav Jung Institute de Zurique, onde deu palestras e trabalhou como psicoterapeuta e supervisora.

Dois importantes trabalhos dela (de 1931 e 1955) estão juntos neste livro; o livro foi publicado em alemão em 1967 e só agora em português.

Na psicologia de Jung, o animus e a anima são forças mentais que, entre outras atividades, formam laços entre (1) o inconsciente coletivo, que está presente desde o nascer e que é genéticamente (biologicamente) determinado, e (2) o inconsciente pessoal, que é o produto de todas as experiências de uma pessoa na sua subsequente vida emocional e interpessoal.

O animus e a anima também têm funções importantes na identificação sexual de uma pessoa e na formação de relacionamentos com pessoas do sexo oposto. Na terminologia de Jung, eles são tipos especiais de arquétipos.

Nos últimos vinte anos, mundialmente, as teorias e técnicas de psicoterapia de C. G. Jung estão atraindo uma atenção sempre crescente. Jung não está sofrendo o declínio progressivo de interesse que outros escritores de psiquiatria psicológica, como Freud e os diversos pós-Freudianos, estão sofrendo.

É provável que em grande parte a persistência, e até o aumento, da influência de Jung se deva ao fato de que a psicologia de Jung combina bem com pontos de vista religiosos. Só Junbg, entre os grandes pioneiros em psicologia e psiquiatria no século 20, tem esta qualidade.

É claro que muitos psiquiatras e psicólogos não podem aceitar as teorias básicas de Jung. Eles não podem concordar com as teses Junguianas que (1) a saúde mental completa exige um desenvolvimento amplo das forças (arquétipos) que têm potencialidades para expressão religiosa, e que existem desde o nascer no inconsciente coletivo em cada pessoa, e (2) uma das funções fundamentais da psicoterapia é ajudar esse desenvolvimento espiritual.

Todavia, é desejável que psiquiatras e outros profissionais no campo da saúde mental fiquem atualizados sobre correntes importantes nos diversos ramos da nossa profissão, e este livro de Emma Jung trata de um aspecto significante no sistema psicológico Junguiano.

Leitores que aceitam, ou estão dispostos a aceitar, os pontos de vista e Jung vão achar este livro bastante interessante, mas leitores que não podem aceitar as teorias de Jung provavelmente vão achar muitas partes dele muito especulativas.

 

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