Sustentabilidade Ambiental

O conceito de sustentabilidade é aqui abordado como elemento e objetivo central a ser buscado no rumo do desenvolvimento.


Não se trata de discutir apenas a base de recursos naturais que dá sustentação às diferentes formas de produção. Optou-se por uma abordagem multifacetária; agregaram-se, pois, à dimensão ambiental as dimensões social, econômica e política da sustentabilidade. Entende-se que é através do diálogo e do equilíbrio entre essas distintas dimensões que se pode alcançar a sustentabilidade do desenvolvimento.
Dentro dessa abordagem multidimensional, o livro Desenvolvimento Sustentável - Avanços e Desafios do Desenvolvimento no Brasil desdobra-se em quatro enfoques: I) O Desenvolvimento Brasileiro sob a Ótica da Sustentabilidade Ambiental; II) Sustentabilidade Socioambiental do Desenvolvimento Agrícola; III) Economia e Meio Ambiente; e IV) Política, Sociedade e Meio Ambiente.
Assim, dentro do primeiro dos quatro enfoques do estudo, João de Deus Medeiros traz à baila algumas reflexões críticas sobre a Sustentabilidade Ambiental do modo de produção e consumo vigente. Após levantar questões conceituais sobre o desenvolvimento sustentável, numa visão também multifacetária,
tece o autor algumas considerações ácidas sobre a manipulação do conceito de sustentabilidade na sociedade atual. Mais adiante, desenvolve a ideia central da inviabilidade de prosseguir no atual rumo da humanidade, assim resumida: persiste a crítica de que o padrão de desenvolvimento perseguido pelas nações industrializadas, ancorado no consumo de energia fóssil, na aparente abundância de outros recursos materiais e no aumento da produtividade agrícola, não pode ser seguido por 75-80% da população humana, que está agora em diferentes estágios de suas trajetórias de fuga da pobreza, e começa a competir com as nações industrializadas pelos recursos materiais cada vez mais escassos.
Aborda ele, ainda, alguns aspectos sobre a sustentabilidade do desenvolvimento brasileiro, deixando claramente explícita sua opinião de que o modelo ainda se baseia na insustentabilidade e que apresenta sinais inequívocos de esgotamento, mencionando alguns cases. E arremata, ao final de seu texto, ironizando os adeptos da visão antropocêntrica: nossa obrigação básica é para com a Terra viva. Com o devido perdão da Santa Madre Teresa e dos parlamentares brasileiros, a espécie humana vem em segundo lugar.

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O conceito de sustentabilidade é aqui abordado como elemento e objetivo central a ser buscado no rumo do desenvolvimento.
Não se trata de discutir apenas a base de recursos naturais que dá sustentação às diferentes formas de produção. Optou-se por uma abordagem multifacetária; agregaram-se, pois, à dimensão ambiental as dimensões social, econômica e política da sustentabilidade. Entende-se que é através do diálogo e do equilíbrio entre essas distintas dimensões que se pode alcançar a sustentabilidade do desenvolvimento.
Dentro dessa abordagem multidimensional, o livro Desenvolvimento Sustentável – Avanços e Desafios do Desenvolvimento no Brasil desdobra-se em quatro enfoques: I) O Desenvolvimento Brasileiro sob a Ótica da Sustentabilidade Ambiental; II) Sustentabilidade Socioambiental do Desenvolvimento Agrícola; III) Economia e Meio Ambiente; e IV) Política, Sociedade e Meio Ambiente.
Assim, dentro do primeiro dos quatro enfoques do estudo, João de Deus Medeiros traz à baila algumas reflexões críticas sobre a Sustentabilidade Ambiental do modo de produção e consumo vigente. Após levantar questões conceituais sobre o desenvolvimento sustentável, numa visão também multifacetária,
tece o autor algumas considerações ácidas sobre a manipulação do conceito de sustentabilidade na sociedade atual. Mais adiante, desenvolve a ideia central da inviabilidade de prosseguir no atual rumo da humanidade, assim resumida: persiste a crítica de que o padrão de desenvolvimento perseguido pelas nações industrializadas, ancorado no consumo de energia fóssil, na aparente abundância de outros recursos materiais e no aumento da produtividade agrícola, não pode ser seguido por 75-80% da população humana, que está agora em diferentes estágios de suas trajetórias de fuga da pobreza, e começa a competir com as nações industrializadas pelos recursos materiais cada vez mais escassos.
Aborda ele, ainda, alguns aspectos sobre a sustentabilidade do desenvolvimento brasileiro, deixando claramente explícita sua opinião de que o modelo ainda se baseia na insustentabilidade e que apresenta sinais inequívocos de esgotamento, mencionando alguns cases. E arremata, ao final de seu texto, ironizando os adeptos da visão antropocêntrica: nossa obrigação básica é para com a Terra viva. Com o devido perdão da Santa Madre Teresa e dos parlamentares brasileiros, a espécie humana vem em segundo lugar.

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