Regularidades Morfológicas Na Língua Kipeá

Regularidades Morfológicas Na Língua Kipeá busca incentivar e motivar estudos linguísticos de línguas minoritárias ameaçadas de extinção.

A língua kipeá, falada pelo antigo povo Kiriri, juntamente com o kamuru (Kariri Pedra Branca), sabujá, dzubucuá é um dos quatro dialetos de uma pequena família linguística denominada “kariri”, hoje todas extintas, não mais faladas por nenhum povo. Apesar de existirem trabalhos desenvolvidos e em desenvolvimento da língua kipeá, ainda faltam estudos que possibilitem o reavivamento ou retomada desta língua.

Na falta destes estudos profundos, este texto sobre os índices pessoais em kipeá se insere não como solução dos problemas, mas como um pontapé, mais uma alternativa de consulta para quem quiser entender, conhecer e começar os seus estudos na língua, observando em um caso específico (neste caso, o dos índices pessoais) como a língua se comporta. Tem como objetivo também, além de celebrar o ano Internacional das línguas indígenas (2019), incentivar e motivar estudos linguísticos de línguas minoritárias ameaçadas de extinção.

Os Kiriris, originalmente o povo a quem pertencia a língua kipeá, são um povo indígena que habita atualmente o nordeste do estado da Bahia. A sua reserva indígena se situa entre os municípios de Banzaê e Quijingue. Segundo o censo de 2010, cerca de 3.000 índios habitavam a reserva; em 2019, estima-se que este número esteja em torno de 5.000 indígenas divididos em 14 aldeias, na reserva.

No entanto, no passado, o povo Kiriri pertencia a uma nação grandiosa, os Kariris, que se estendia do município Paraguaçu, no Ceará, ao município Itapicuru, na Bahia, além de abranger todo o interior do norte e do nordeste da Bahia, ocupando assim toda a margem direita do rio São Francisco.

O povo Kiriri é conhecido pela sua resistência no sertão, pois enfrentou e enfrenta muitas adversidades e, apesar de tudo, ainda continua vivo enquanto etnia. Hoje é uma etnia de reconstrução e reafirmação; em sua história sofrida, encontramos muitas perdas: do território, da sua identidade cultural e da sua própria língua.

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Na falta destes estudos profundos, este texto sobre os índices pessoais em kipeá se insere não como solução dos problemas, mas como um pontapé, mais uma alternativa de consulta para quem quiser entender, conhecer e começar os seus estudos na língua, observando em um caso específico (neste caso, o dos índices pessoais) como a língua se comporta. Tem como objetivo também, além de celebrar o ano Internacional das línguas indígenas (2019), incentivar e motivar estudos linguísticos de línguas minoritárias ameaçadas de extinção.

Os Kiriris, originalmente o povo a quem pertencia a língua kipeá, são um povo indígena que habita atualmente o nordeste do estado da Bahia. A sua reserva indígena se situa entre os municípios de Banzaê e Quijingue. Segundo o censo de 2010, cerca de 3.000 índios habitavam a reserva; em 2019, estima-se que este número esteja em torno de 5.000 indígenas divididos em 14 aldeias, na reserva.

No entanto, no passado, o povo Kiriri pertencia a uma nação grandiosa, os Kariris, que se estendia do município Paraguaçu, no Ceará, ao município Itapicuru, na Bahia, além de abranger todo o interior do norte e do nordeste da Bahia, ocupando assim toda a margem direita do rio São Francisco.

O povo Kiriri é conhecido pela sua resistência no sertão, pois enfrentou e enfrenta muitas adversidades e, apesar de tudo, ainda continua vivo enquanto etnia. Hoje é uma etnia de reconstrução e reafirmação; em sua história sofrida, encontramos muitas perdas: do território, da sua identidade cultural e da sua própria língua.

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