O Mistério De Marie Rogêt

Entre 1841 e 1844, Edgar Allan Poe praticamente inventou o gênero­ “história de detetive” com três hipnotizantes aventuras que têm em comum o excêntrico Chevalier C. Auguste Dupin.
Ao se colocar no lugar do criminoso e utilizar a razão e a dedução lógica para resolver crimes aparentemente insolúveis, Dupin se tornou o precursor de outros grandes detetives

da literatura, como Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle, e Hercule Poirot, de Agatha Christie.
Esta edição traz o enigmático O Mistério De Marie Rogêt (1842), conto baseado num fato verídico que ocorreu nos arredores­ de Nova York, em 1841, quando o corpo da bela e jovem Mary Rogers foi encontrado boiando no rio Hudson.­
A história,­ ficcionalizada e ambientada em Paris por Poe, juntamente­ com “Assassinatos na Rua Morgue” (1841) e “A carta roubada” (1844), forma a inigualável “trilogia Dupin”.

Na edição original de O Mistério De Marie Rogêt, as notas de rodapé foram consideradas desnecessárias; mas o transcurso de muitos anos desde a tragédia sobre a qual o conto se baseia torna conveniente que elas sejam mantidas, além de dar algumas explicações de propósito geral.
Uma jovem, Mary Cecilia Rogers, foi assassinada nos arredores de Nova York, e apesar de sua morte ter causado uma comoção intensa e duradoura, o mistério ligado a ela não havia sido resolvido na época em que o conto foi escrito e publicado (em novembro de 1842).
Aqui, sob o pretexto de relatar a sorte de uma grisette parisiense, o autor seguiu, em minúcias, os principais fatos do assassinato de Mary Rogers, ao passo que comparou mais superficialmente os fatos secundários. Desse modo, toda a argumentação fundamentada na ficção é aplicável à verdade, e a investigação da verdade foi o objeto.
O conto foi escrito longe da cena onde ocorreu o crime e sem outros meios de investigação que não os fornecidos pelos jornais. Assim, muitos dos benefícios de estar no local e de visitar as redondezas escaparam ao escritor.
É conveniente ressaltar, no entanto, que as confissões de duas pessoas (uma delas Madame Deluc, personagem nesta narrativa), em diferentes períodos, muito tempo após a publicação do conto, confirmaram integralmente não só a conclusão geral, mas absolutamente todos os principais detalhes hipotéticos por meio dos quais se chegou a tal conclusão.

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Ao se colocar no lugar do criminoso e utilizar a razão e a dedução lógica para resolver crimes aparentemente insolúveis, Dupin se tornou o precursor de outros grandes detetives da literatura, como Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle, e Hercule Poirot, de Agatha Christie.
Esta edição traz o enigmático O Mistério De Marie Rogêt (1842), conto baseado num fato verídico que ocorreu nos arredores­ de Nova York, em 1841, quando o corpo da bela e jovem Mary Rogers foi encontrado boiando no rio Hudson.­
A história,­ ficcionalizada e ambientada em Paris por Poe, juntamente­ com “Assassinatos na Rua Morgue” (1841) e “A carta roubada” (1844), forma a inigualável “trilogia Dupin”.

Na edição original de O Mistério De Marie Rogêt, as notas de rodapé foram consideradas desnecessárias; mas o transcurso de muitos anos desde a tragédia sobre a qual o conto se baseia torna conveniente que elas sejam mantidas, além de dar algumas explicações de propósito geral.
Uma jovem, Mary Cecilia Rogers, foi assassinada nos arredores de Nova York, e apesar de sua morte ter causado uma comoção intensa e duradoura, o mistério ligado a ela não havia sido resolvido na época em que o conto foi escrito e publicado (em novembro de 1842).
Aqui, sob o pretexto de relatar a sorte de uma grisette parisiense, o autor seguiu, em minúcias, os principais fatos do assassinato de Mary Rogers, ao passo que comparou mais superficialmente os fatos secundários. Desse modo, toda a argumentação fundamentada na ficção é aplicável à verdade, e a investigação da verdade foi o objeto.
O conto foi escrito longe da cena onde ocorreu o crime e sem outros meios de investigação que não os fornecidos pelos jornais. Assim, muitos dos benefícios de estar no local e de visitar as redondezas escaparam ao escritor.
É conveniente ressaltar, no entanto, que as confissões de duas pessoas (uma delas Madame Deluc, personagem nesta narrativa), em diferentes períodos, muito tempo após a publicação do conto, confirmaram integralmente não só a conclusão geral, mas absolutamente todos os principais detalhes hipotéticos por meio dos quais se chegou a tal conclusão.

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