Campos De Experiências Na Escola Da Infância

Este livro reflete sobre os Campos de Experiências educativos, do ponto de vista das experiências das crianças para uma escola da infância.

Este livro reflete sobre os Campos de Experiências educativos, do ponto de vista das experiências das crianças para uma escola da infância. Traz as contribuições das Indicações Nacionais Curriculares italianas, de 2012, para pensarmos a construção de um currículo brasileiro próprio para a infância, sem perder a especificidade da pequena infância e da Educação Infantil.

A Itália é um país que desde o final do século XIX vem contribuindo com a constituição de olhares sobre a infância e sobre a escola das crianças pequenas.

São muitos os autores e autoras que estabelecem interlocução confrontando suas ideias, como as irmãs Agazzi e Maria Montessori, Mario Mencarelli e Bruno Ciari, no início do século XX; a partir dos anos 50 temos a Escola de Barbiana; nos anos 60, ao lado dos sindicatos, das feministas e dos comunistas na administração municipal, a pedagogia, a política e a pesquisa em Reggio Emília, coordenada por Loris Malaguzzi, se destaca ao lado de outras cidades no norte da Itália tais como Pistoia, Parma, Bologna, Capri, Modena entre outras.

Esse conjunto de olhares constitui um coletivo polifônico que não apenas são propositivos e investigativos em seus modos de escutar, observar e compreender as crianças, em sugerir uma experiência de infância enriquecida, como também em vozes comprometidas com a organização de escolas, com experiências de gestão escolar e/ou municipal, que pretendem colocar de ponta-cabeça e transformar visando a melhoria da qualidade de vida coletiva das crianças, das suas famílias e comunidades, reafirmando o tripé que constitui a Educação infantil Italiana: crianças, professores/as e famílias.

Portanto, na Itália, a pedagogia da escuta, das relações e da diferença para uma escola da infância é um projeto de vida e de formação pessoal vinculado a um projeto de sociedade.

Desde 1914, a Itália elabora orientações nacionais para a escola da infância, isto é, das pré-escolas lá chamadas de Escolas da Infância, sem “adiantar uma escola atrasada” sem ser adultocêntrica, sem disciplinas escolares, visando uma pedagogia de processo e não de resultado.

As Novas Orientações para a Nova Escola da Infância de 1991 foram traduzidas para o Brasil em 1995, e publicadas nos Cadernos Cedes no 37: Grandes Políticas para os Pequenos (Faria, 1995).

Elas têm oferecido orientações para o currículo da pedagogia italiana a partir da préescola, e vêm sendo repensadas e reformuladas também ao longo destas últimas décadas, na busca por uma pedagogia própria para as crianças pequenas.

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Este livro reflete sobre os Campos de Experiências educativos, do ponto de vista das experiências das crianças para uma escola da infância. Traz as contribuições das Indicações Nacionais Curriculares italianas, de 2012, para pensarmos a construção de um currículo brasileiro próprio para a infância, sem perder a especificidade da pequena infância e da Educação Infantil.

A Itália é um país que desde o final do século XIX vem contribuindo com a constituição de olhares sobre a infância e sobre a escola das crianças pequenas.

São muitos os autores e autoras que estabelecem interlocução confrontando suas ideias, como as irmãs Agazzi e Maria Montessori, Mario Mencarelli e Bruno Ciari, no início do século XX; a partir dos anos 50 temos a Escola de Barbiana; nos anos 60, ao lado dos sindicatos, das feministas e dos comunistas na administração municipal, a pedagogia, a política e a pesquisa em Reggio Emília, coordenada por Loris Malaguzzi, se destaca ao lado de outras cidades no norte da Itália tais como Pistoia, Parma, Bologna, Capri, Modena entre outras.

Esse conjunto de olhares constitui um coletivo polifônico que não apenas são propositivos e investigativos em seus modos de escutar, observar e compreender as crianças, em sugerir uma experiência de infância enriquecida, como também em vozes comprometidas com a organização de escolas, com experiências de gestão escolar e/ou municipal, que pretendem colocar de ponta-cabeça e transformar visando a melhoria da qualidade de vida coletiva das crianças, das suas famílias e comunidades, reafirmando o tripé que constitui a Educação infantil Italiana: crianças, professores/as e famílias.

Portanto, na Itália, a pedagogia da escuta, das relações e da diferença para uma escola da infância é um projeto de vida e de formação pessoal vinculado a um projeto de sociedade.

Desde 1914, a Itália elabora orientações nacionais para a escola da infância, isto é, das pré-escolas lá chamadas de Escolas da Infância, sem “adiantar uma escola atrasada” sem ser adultocêntrica, sem disciplinas escolares, visando uma pedagogia de processo e não de resultado.

As Novas Orientações para a Nova Escola da Infância de 1991 foram traduzidas para o Brasil em 1995, e publicadas nos Cadernos Cedes no 37: Grandes Políticas para os Pequenos (Faria, 1995).

Elas têm oferecido orientações para o currículo da pedagogia italiana a partir da préescola, e vêm sendo repensadas e reformuladas também ao longo destas últimas décadas, na busca por uma pedagogia própria para as crianças pequenas.

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