Filosofia E Corporeidade: Ensaios Críticos No Terreno Da Educação Popular

Em filosofia é assim: o encantamento, um deslocamento e as perguntas se desdobram numa postura curiosa diante do pequeno evento ou do grande acontecimento. Época de inscrições para o Programa de Iniciação Científica do CNPq estava aberta.

Era o primeiro semestre de 2010.
Procurei Daniel convidando-o a se juntar ao meu rumo de pesquisa que articula fenomenologia e educação.
Inicialmente reticente, eis que dias depois recebo um esboço muito bem escrito de um projeto de pesquisa que se aventurava a um exercício de filosofia da educação ao se propor a investigar as possibilidades, as articulações possíveis entre a noção de “corpo próprio” na obra de Maurice Merleau-Ponty e a educação popular tal como a concebe Carlos Rodrigues Brandão. Feitos pequenos ajustes o projeto foi apresentado e contemplado com uma bolsa.
O que decorre desta investigação e exercício poético é uma grande conversa, o entendimento de que os fundamentos da educação, os elementos que orientam a prática docente não podem se constituir no distanciamento da vida.
É bem verdade que qualquer “filosofia da educação” se dá em algum lugar e na presença de outros corpos, mesmo quando intencionalmente se ignora esta obviedade.
Esta grande conversação convida para pensar a educação e os seus desdobramentos desde os corpos, dos lugares onde prevalece a imprecisão de quem não teme a criatividade, de quem aceita o improviso da vida que nunca é, mas que se apresenta sempre como mistério, possibilidade, desejo, esperança.
Não é um novo conceito, uma nova teoria filosófica sobre a educação: temos aqui uma pequena provocação que pode reunir os corpos-educadores-educandos numa prosa que submete os conhecimentos à vida, que reconhece os saberes escolares como obras humanas que precisam ser conhecidas sem o impedimento de que outras obras sejam
ensaiadas.
E é assim que este texto se apresenta: sem ignorar o que já se pensou sobre filosofia da educação nos convida a reconhecer a poesia dos corpos, em particular, dos que experimentam a opressão, a fome, a marginalização como ponto de partida para a construção de outros saberes sobre a educação e a filosofia.
Para quem gosta de uma grande conversa eis uma pequena provocação.

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