Mulheres Negras Contam Sua História

O Prêmio Mulheres Negras contam sua História é uma iniciativa de resgate do anonimato das mulheres negras, como sujeitos na construção da história do Brasil.

O Prêmio Mulheres Negras Contam Sua História teve como objetivo estimular a inclusão social das mulheres negras, por meio do fortalecimento da reflexão acerca das desigualdades vividas por elas no seu cotidiano, no mundo do trabalho, nas relações familiares e de violência e na
superação do racismo.

As desigualdades ainda presentes na sociedade brasileira afetam diretamente as mulheres negras. Como exemplo, nas últimas três décadas universalizou-se o ensino fundamental no Brasil, mas isto não garantiu o acesso igual da população a escola.

De acordo com o 4º Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, produzido pela SPM, Seppir, Ipea e ONU Mulheres, no ensino médio, em 2009, a taxa de distorção idade série atingiu 38,2% de jovens negras, contra 24,1% das mulheres brancas jovens.

Em relação à taxa de escolarização de mulheres brancas no ensino superior esta foi de 23,8%, enquanto, entre as mulheres negras, esta taxa era de apenas 9,9%.

A explicação para a ocorrência destes dados está na história de um sistema social de exclusão iniciada pela escravidão, porém que suas narrativas continuam incompletas pela ausência da voz daquelas que foram submetidas a este sistema.

A importância deste prêmio está em ser uma ferramenta de visibilização das mulheres negras como protagonistas da história brasileira e por oferecer subsídios para a criação de políticas públicas específicas para este público.

As 14 histórias vencedoras tratam de temas diversos: da luta das trabalhadoras domésticas pelo fim do trabalho infantil doméstico e por direitos trabalhistas; da importância da valorização da imagem da pessoa negra em contraposição a imposição do padrão de beleza branco; sobre o preconceito racial sofrido por crianças ainda na fase escolar, situação hoje denominada como bulling racial; a importância da inserção no currículo escolar da cultura afrobrasileira e das ações afirmativas para o ingresso no ensino superior; o processo de inserção das mulheres negras nas artes, na literatura, no carnaval, e a batalha pela visibilização e valorização de sua cultura.

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As desigualdades ainda presentes na sociedade brasileira afetam diretamente as mulheres negras. Como exemplo, nas últimas três décadas universalizou-se o ensino fundamental no Brasil, mas isto não garantiu o acesso igual da população a escola.

De acordo com o 4º Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, produzido pela SPM, Seppir, Ipea e ONU Mulheres, no ensino médio, em 2009, a taxa de distorção idade série atingiu 38,2% de jovens negras, contra 24,1% das mulheres brancas jovens.

Em relação à taxa de escolarização de mulheres brancas no ensino superior esta foi de 23,8%, enquanto, entre as mulheres negras, esta taxa era de apenas 9,9%.

A explicação para a ocorrência destes dados está na história de um sistema social de exclusão iniciada pela escravidão, porém que suas narrativas continuam incompletas pela ausência da voz daquelas que foram submetidas a este sistema.

A importância deste prêmio está em ser uma ferramenta de visibilização das mulheres negras como protagonistas da história brasileira e por oferecer subsídios para a criação de políticas públicas específicas para este público.

As 14 histórias vencedoras tratam de temas diversos: da luta das trabalhadoras domésticas pelo fim do trabalho infantil doméstico e por direitos trabalhistas; da importância da valorização da imagem da pessoa negra em contraposição a imposição do padrão de beleza branco; sobre o preconceito racial sofrido por crianças ainda na fase escolar, situação hoje denominada como bulling racial; a importância da inserção no currículo escolar da cultura afrobrasileira e das ações afirmativas para o ingresso no ensino superior; o processo de inserção das mulheres negras nas artes, na literatura, no carnaval, e a batalha pela visibilização e valorização de sua cultura.

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