O Lusitânia

Colin Simpson - O Lusitânia
A 7 de setembro de 1907, o Lusitânia partia de Liverpool para Nova York em sua viagem inaugural; e não é exagero dizer-se que nunca houvera tão grande interesse pela primeira viagem de um navio. Cerca de duzentas mil pessoas assistiram à partida...


Desde o começo, o Lusitânia tornou-se o grande favorito entre os viajantes do Atlântico, o que não foi surpresa, pois além de sua velocidade, era tão luxuoso e as acomodações dos passageiros ofereciam tal conforto, que ele bem merecia o título de “palácio flutuante”.
Suas características de arquitetura e sua decoração comparavam- se aos melhores hotéis do mundo — majestosas cúpulas, modeladas e pintadas por decoradores experimentados, painéis dispostos por hábeis operários, belas tapeçarias, cortinas e carpetes.
O salão de jantar da Primeira Classe era uma visão em branco e ouro. De estilo Luís XVI, predominava a cor rosa-antigo.
No dia 7 de maio de 1915, o submarino alemão U-20 torpedeou e afundou um navio de passageiros “desarmado”, o Lusitânia, perto da costa da Irlanda, matando cerca de duzentos homens, mulheres e crianças, entre eles muitos norte-americanos.
O mundo se assombrou diante da barbaridade do Kaiser e do povo alemão, e a tragédia contribuiu em muito para a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Mas a verdade sobre o desastre só agora pode ser revelada.
Depois de uma pesquisa meticulosa, e apoiado em uma sólida base de documentos, Colin Simpson, do Sunday Times de Londres, revive uma história de cinismo político, de arrogância, de ignorância e de falta de escrúpulos na qual estão envolvidos dezenas de altos funcionários dos governos inglês e norte-americano.
Utilizando muitos documentos até então secretos do Almirantado Britânico, do Tesouro Norte-Americano e da Companhia Cunard, além das anotações pessoais de juizes ingleses e norte-americanos, do capitão do submarino alemão e do presidente da Cunard,
Simpson demonstra que o Lusitânia era um navio instável, mal projetado, mal equipado, e estava carregado de munições para os Aliados — e que o Almirantado Britânico com a cumplicidade do governo norte-americano, criou a situação na qual o navio foi afundado.

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Colin Simpson – O Lusitânia
A 7 de setembro de 1907, o Lusitânia partia de Liverpool para Nova York em sua viagem inaugural; e não é exagero dizer-se que nunca houvera tão grande interesse pela primeira viagem de um navio. Cerca de duzentas mil pessoas assistiram à partida…
Desde o começo, o Lusitânia tornou-se o grande favorito entre os viajantes do Atlântico, o que não foi surpresa, pois além de sua velocidade, era tão luxuoso e as acomodações dos passageiros ofereciam tal conforto, que ele bem merecia o título de “palácio flutuante”.
Suas características de arquitetura e sua decoração comparavam- se aos melhores hotéis do mundo — majestosas cúpulas, modeladas e pintadas por decoradores experimentados, painéis dispostos por hábeis operários, belas tapeçarias, cortinas e carpetes.
O salão de jantar da Primeira Classe era uma visão em branco e ouro. De estilo Luís XVI, predominava a cor rosa-antigo.
No dia 7 de maio de 1915, o submarino alemão U-20 torpedeou e afundou um navio de passageiros “desarmado”, o Lusitânia, perto da costa da Irlanda, matando cerca de duzentos homens, mulheres e crianças, entre eles muitos norte-americanos.
O mundo se assombrou diante da barbaridade do Kaiser e do povo alemão, e a tragédia contribuiu em muito para a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Mas a verdade sobre o desastre só agora pode ser revelada.
Depois de uma pesquisa meticulosa, e apoiado em uma sólida base de documentos, Colin Simpson, do Sunday Times de Londres, revive uma história de cinismo político, de arrogância, de ignorância e de falta de escrúpulos na qual estão envolvidos dezenas de altos funcionários dos governos inglês e norte-americano.
Utilizando muitos documentos até então secretos do Almirantado Britânico, do Tesouro Norte-Americano e da Companhia Cunard, além das anotações pessoais de juizes ingleses e norte-americanos, do capitão do submarino alemão e do presidente da Cunard,
Simpson demonstra que o Lusitânia era um navio instável, mal projetado, mal equipado, e estava carregado de munições para os Aliados — e que o Almirantado Britânico com a cumplicidade do governo norte-americano, criou a situação na qual o navio foi afundado.

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