Os Evangélicos

Os Evangélicos tendem a se identificar e ser identificados, no Brasil, como um povo missionário cristão. Esse livro descreve como esses 'propagadores e difusores' do cristianismo se impõem, alargando e estendendo sua noção de missão a partir da convivência com o catolicismo popular, as religiosidades ameríndias e os cultos afro-brasileiros.


Bíblia, crente, acatólico, seita, bode, protestante, histórico, missionário, povo avivado, pentecostal, neopentecostal, missa-seca, pentecostal autônomo, renovado, escolhido de Deus, evangélico progressista.
Boa parte da literatura sobre os evangélicos no Brasil se detém sobre a questão que a lista anterior levanta: como classificar a diversidade dos seguidores de uma religiosidade cuja origem remonta à Reforma — quais são os agrupamentos, sua origem, suas tendências, seus valores, sua legitimidade social, os segmentos que devem ser excluídos, sua atuação política.
Os desacordos são muitos, entre quem classifica, entre quem é nomeado e entre uns e outros, num campo saturado de mal-entendidos e desacordos. Mas se os critérios de classificação são muitos e ensejam uma disputa nominativa interminável, podemos nos apegar à história, onde, ao menos nos últimos anos, dada a visibilidade pública que esse segmento religioso ganhou na opinião pública, se forjou um certo consenso referendando o termo “evangélico” como categoria abrangente.
Mais que um efeito meramente conjuntural, houve todo um processo histórico que permitiu que o termo se tornasse um identificador abrangente das igrejas filiadas à tradição inaugurada pela Reforma de 1529, no Brasil. Nos Estados Unidos por exemplo, o equivalente de nosso “evangélico” é Protestantism, e o nosso protestantismo recebe lá a denominação de Main-Line Protestant Church.
Em nosso contexto, os seguidores das igrejas reformadas e pentecostalizadas se destacam recorrentemente no campo religioso por adotarem uma atitude de “evangelizadores”, de “propagadores e difusores” de uma leitura da Bíblia centrada no Novo Testamento, daí uma certa adequação entre o termo e a identificação da religiosidade. Naturalmente, esta ênfase na “difusão da mensagem” não se fez sempre da mesma forma ao longo de todo o processo, segundo um mesmo ethos, tendo os mesmos agentes.

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Os Evangélicos tendem a se identificar e ser identificados, no Brasil, como um povo missionário cristão. Esse livro descreve como esses ‘propagadores e difusores’ do cristianismo se impõem, alargando e estendendo sua noção de missão a partir da convivência com o catolicismo popular, as religiosidades ameríndias e os cultos afro-brasileiros.
Bíblia, crente, acatólico, seita, bode, protestante, histórico, missionário, povo avivado, pentecostal, neopentecostal, missa-seca, pentecostal autônomo, renovado, escolhido de Deus, evangélico progressista.
Boa parte da literatura sobre os evangélicos no Brasil se detém sobre a questão que a lista anterior levanta: como classificar a diversidade dos seguidores de uma religiosidade cuja origem remonta à Reforma — quais são os agrupamentos, sua origem, suas tendências, seus valores, sua legitimidade social, os segmentos que devem ser excluídos, sua atuação política.
Os desacordos são muitos, entre quem classifica, entre quem é nomeado e entre uns e outros, num campo saturado de mal-entendidos e desacordos. Mas se os critérios de classificação são muitos e ensejam uma disputa nominativa interminável, podemos nos apegar à história, onde, ao menos nos últimos anos, dada a visibilidade pública que esse segmento religioso ganhou na opinião pública, se forjou um certo consenso referendando o termo “evangélico” como categoria abrangente.
Mais que um efeito meramente conjuntural, houve todo um processo histórico que permitiu que o termo se tornasse um identificador abrangente das igrejas filiadas à tradição inaugurada pela Reforma de 1529, no Brasil. Nos Estados Unidos por exemplo, o equivalente de nosso “evangélico” é Protestantism, e o nosso protestantismo recebe lá a denominação de Main-Line Protestant Church.
Em nosso contexto, os seguidores das igrejas reformadas e pentecostalizadas se destacam recorrentemente no campo religioso por adotarem uma atitude de “evangelizadores”, de “propagadores e difusores” de uma leitura da Bíblia centrada no Novo Testamento, daí uma certa adequação entre o termo e a identificação da religiosidade. Naturalmente, esta ênfase na “difusão da mensagem” não se fez sempre da mesma forma ao longo de todo o processo, segundo um mesmo ethos, tendo os mesmos agentes.

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