Fomes Contemporâneas

Chamar a nossa atenção para as várias fomes contemporâneas, assim mesmo, no plural, e elucidar seus significados são os propósitos deste livro.

Chamar a nossa atenção para as várias fomes contemporâneas, assim mesmo, no plural, e elucidar seus significados são os propósitos deste livro.

Seus capítulos percorrem um amplo espectro de acepções possíveis de um termo usualmente associado a necessidades, carências ou privações, mas que também pode exprimir desejos e expectativas no plano material e imaterial, assim como valores éticos e estéticos.

Trata-se de um percurso não linear, até tortuoso, que torna a leitura dos capítulos tão estimulante quanto desafiadora. Não se sabe ao certo o que encontraremos ao dobrar a esquina, no capítulo que se seguirá.

O significado forte de fome como carência de alimentos que mata, que compromete o direito elementar à vida, se vê afirmado e ao mesmo tempo ampliado ou redirecionado para outras carências e direitos que, por sua vez, podem ser promotoras de “outras mortes”, como nos lembra a organizadora desta coletânea no primeiro capítulo.

Alguém pode se perguntar se esse proceder esvazia o termo de significado por uma espécie de esgarçamento do mesmo e, até mesmo, desconstrói uma referência tão importante nas lutas por justiça social.

É possível, ao contrário, que seu uso ampliado termine por enriquecer o significado primeiro e mais forte de fome, como demonstram os vários capítulos em que a ampliação dos significados carrega junto os alimentos e a alimentação.

Além disso, a leitura desta obra nos lembra os versos da conhecida canção popularizada pelos Titãs que nos interpela – “Você tem fome de quê?” –, e conclui: “A gente não quer só comida; A gente quer comida; Diversão e arte”.

Uma olhada no sumário desta coletânea mostra que ela reúne capítulos com significativas contribuições para abordar as fomes como expressões de desigualdades, conflitos, contrastes e contradições das sociedades contemporâneas, algumas delas com raízes muito antigas na história da humanidade.

Está implícito que essas contribuições mobilizam um referencial multidisciplinar, ampliando, desse modo, o leque de leitoras(es) que dele podem tirar proveito, ao mesmo tempo que estimula o sempre necessário diálogo entre saberes.

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Alguém pode se perguntar se esse proceder esvazia o termo de significado por uma espécie de esgarçamento do mesmo e, até mesmo, desconstrói uma referência tão importante nas lutas por justiça social.

É possível, ao contrário, que seu uso ampliado termine por enriquecer o significado primeiro e mais forte de fome, como demonstram os vários capítulos em que a ampliação dos significados carrega junto os alimentos e a alimentação.

Além disso, a leitura desta obra nos lembra os versos da conhecida canção popularizada pelos Titãs que nos interpela – “Você tem fome de quê?” –, e conclui: “A gente não quer só comida; A gente quer comida; Diversão e arte”.

Uma olhada no sumário desta coletânea mostra que ela reúne capítulos com significativas contribuições para abordar as fomes como expressões de desigualdades, conflitos, contrastes e contradições das sociedades contemporâneas, algumas delas com raízes muito antigas na história da humanidade.

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