Os Inconfidentes: Uma História De Amor E Liberdade

É preciso talento para escrever um romance histórico digno de atenção e de respeito. E aqui encontramos uma narrativa perfeita com fatos bem apurados pelo autor. O limite exato entre o literário e o histórico. A dose certa entre o poético e o prosaico. As palavras corretas entre a ficção e a realidade. É notável como o autor consegue, em cada capítulo, apresentar uma história rica em detalhes a partir de um dos acontecimentos mais importantes da história do Brasil: a Inconfidência Mineira, de 1789. Mais do que isso, a forma como apresenta a personagem Bárbara Heliodora no decorrer do texto merece louvores.
Misto de romance e história, o autor consegue transmitir às páginas de seu livro o entusiasmo em elucidar uma parte da história desse nosso “Brasilzão” ainda muito presa aos livros didáticos. Carlos descortina o palco mineiro e traz à cena uma mulher de personalidade e desejos evidentes. Bárbara Heliodora que, como tantas outras mulheres brasileiras, atuou como ninguém em variadas frentes de batalha. Batalhas do dia a dia. Batalhas pela vida.
Existe um ditado popular que diz: “Por trás de um grande homem, existe uma grande mulher”, e exemplo melhor não teríamos. Bárbara, ou “Babe”, como era conhecida pelos parentes, inicialmente e de forma sutil encontrou uma maneira de participar dos assuntos políticos em que se envolvia o marido, José de Alvarenga Peixoto.
Ah, as mulheres… Donas dos grandes antônimos da vida. E o leitor, dotado de observação sutil, não deixará de perceber a capacidade magistral de retratista da paisagem humana e social descrita ao longo do texto. Como a maior parte do livro transcorre durante o período colonial pelo qual passou o Brasil, inúmeros foram os artifícios e estratagemas empregados pela protagonista para se fazer presente, visto que era uma mulher e, dentro do sistema patriarcal, um mero instrumento de procriação. Inclusive, é ela, a protagonista, quem passa de esposa à conselheira não só de José de Alvarenga Peixoto, mas, indiretamente, de todos os inconfidentes.

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Os Inconfidentes: Uma História De Amor E Liberdade

É preciso talento para escrever um romance histórico digno de atenção e de respeito. E aqui encontramos uma narrativa perfeita com fatos bem apurados pelo autor. O limite exato entre o literário e o histórico. A dose certa entre o poético e o prosaico. As palavras corretas entre a ficção e a realidade. É notável como o autor consegue, em cada capítulo, apresentar uma história rica em detalhes a partir de um dos acontecimentos mais importantes da história do Brasil: a Inconfidência Mineira, de 1789. Mais do que isso, a forma como apresenta a personagem Bárbara Heliodora no decorrer do texto merece louvores.
Misto de romance e história, o autor consegue transmitir às páginas de seu livro o entusiasmo em elucidar uma parte da história desse nosso “Brasilzão” ainda muito presa aos livros didáticos. Carlos descortina o palco mineiro e traz à cena uma mulher de personalidade e desejos evidentes. Bárbara Heliodora que, como tantas outras mulheres brasileiras, atuou como ninguém em variadas frentes de batalha. Batalhas do dia a dia. Batalhas pela vida.
Existe um ditado popular que diz: “Por trás de um grande homem, existe uma grande mulher”, e exemplo melhor não teríamos. Bárbara, ou “Babe”, como era conhecida pelos parentes, inicialmente e de forma sutil encontrou uma maneira de participar dos assuntos políticos em que se envolvia o marido, José de Alvarenga Peixoto.
Ah, as mulheres… Donas dos grandes antônimos da vida. E o leitor, dotado de observação sutil, não deixará de perceber a capacidade magistral de retratista da paisagem humana e social descrita ao longo do texto. Como a maior parte do livro transcorre durante o período colonial pelo qual passou o Brasil, inúmeros foram os artifícios e estratagemas empregados pela protagonista para se fazer presente, visto que era uma mulher e, dentro do sistema patriarcal, um mero instrumento de procriação. Inclusive, é ela, a protagonista, quem passa de esposa à conselheira não só de José de Alvarenga Peixoto, mas, indiretamente, de todos os inconfidentes.

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