A Realidade Não É O Que Parece: A Estrutura Elementar Das Coisas

Somos obcecados por nós mesmos. Estudamos nossa história, nossa psicologia, nossa filosofia, nossa literatura, nossos deuses. Grande parte de nosso saber é uma volta contínua do homem em torno de si mesmo, como se nós fôssemos a coisa mais importante do Universo.

Acho que gosto de física porque ela abre uma janela e olha para longe. Traz a sensação de ar puro entrando em casa.
O que vemos além da janela nos encanta. Aprendemos muito sobre o Universo. No decorrer dos séculos, reconhecemos muitos dos nossos erros. Acreditávamos que a Terra era plana. Que estava fixa no centro do mundo. E que o Universo era pequeno e permaneceria sempre igual. Acreditávamos que os homens eram uma espécie à parte, sem parentesco com os outros animais. Aprendemos que existem quarks, buracos negros, partículas de luz, ondas de espaço e extraordinárias arquiteturas moleculares em cada célula de nosso corpo. A humanidade é como uma criança que cresce e descobre, admirada, que o mundo não é apenas o seu quarto e o seu playground, mas é amplo, e existem milhares de coisas a explorar e ideias a conhecer, diferentes daquelas com as quais está acostumada. O Universo é multiforme e ilimitado, e continuamos a descobrir novos aspectos dele. Quanto mais aprendemos sobre o mundo, mais nos espantamos com sua variedade, beleza e simplicidade.
Mas, quanto mais descobrimos, também nos damos conta de que aquilo que não sabemos é muito mais do que aquilo que já compreendemos. Quanto mais potentes são os nossos telescópios, mais vemos céus estranhos e inesperados. Quanto mais olhamos os detalhes minúsculos da matéria, mais descobrimos estruturas profundas. Hoje vemos quase até o big bang, a grande explosão que há 14 bilhões de anos deu origem a todas as galáxias do céu; mas já começamos a vislumbrar que há alguma coisa além do big bang. Aprendemos que o espaço se encurva, e começamos a perceber que esse mesmo espaço é entrelaçado com grãos quânticos que vibram.

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Somos obcecados por nós mesmos. Estudamos nossa história, nossa psicologia, nossa filosofia, nossa literatura, nossos deuses. Grande parte de nosso saber é uma volta contínua do homem em torno de si mesmo, como se nós fôssemos a coisa mais importante do Universo. Acho que gosto de física porque ela abre uma janela e olha para longe. Traz a sensação de ar puro entrando em casa.
O que vemos além da janela nos encanta. Aprendemos muito sobre o Universo. No decorrer dos séculos, reconhecemos muitos dos nossos erros. Acreditávamos que a Terra era plana. Que estava fixa no centro do mundo. E que o Universo era pequeno e permaneceria sempre igual. Acreditávamos que os homens eram uma espécie à parte, sem parentesco com os outros animais. Aprendemos que existem quarks, buracos negros, partículas de luz, ondas de espaço e extraordinárias arquiteturas moleculares em cada célula de nosso corpo. A humanidade é como uma criança que cresce e descobre, admirada, que o mundo não é apenas o seu quarto e o seu playground, mas é amplo, e existem milhares de coisas a explorar e ideias a conhecer, diferentes daquelas com as quais está acostumada. O Universo é multiforme e ilimitado, e continuamos a descobrir novos aspectos dele. Quanto mais aprendemos sobre o mundo, mais nos espantamos com sua variedade, beleza e simplicidade.
Mas, quanto mais descobrimos, também nos damos conta de que aquilo que não sabemos é muito mais do que aquilo que já compreendemos. Quanto mais potentes são os nossos telescópios, mais vemos céus estranhos e inesperados. Quanto mais olhamos os detalhes minúsculos da matéria, mais descobrimos estruturas profundas. Hoje vemos quase até o big bang, a grande explosão que há 14 bilhões de anos deu origem a todas as galáxias do céu; mas já começamos a vislumbrar que há alguma coisa além do big bang. Aprendemos que o espaço se encurva, e começamos a perceber que esse mesmo espaço é entrelaçado com grãos quânticos que vibram.

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