(In)Disciplina Na Escola

A prática educacional, como toda e qualquer prática, faz surgir uma série de questões e, especificamente no trato de problemas ligados à (in)disciplina, levanta dificuldades que instigam com frequência os sujeitos envolvidos no processo educativo.

A temática desta investigação surgiu por se considerar que tal questão, no cotidiano das salas de aula, tem se constituído em uma das maiores dificuldades encontradas por muitos educadores em sua prática educativa.
Esta dificuldade se constitui em motivo de preocupação para instituições escolares, profissionais da educação, de um modo geral, e pais. Essa realidade, presente em salas de aula, tem deixado esses profissionais impotentes e sem saber o que fazer diante de tal preocupação.
Segundo estudos realizados por Rego, a questão tende a se agravar mais ainda, à medida que estudos e pesquisas sobre a (in)disciplina se mostram parciais e relativamente escassos.
Os profissionais da educação, em particular os professores, não recebem por parte da escola, muitas vezes, até por um certo comodismo da instituição e deles mesmos e também no decurso de sua formação, a base que lhes sirva de apoio para lidar com uma série de diversidades que irão encontrar em uma sala de aula. Por exemplo, alunos com diferentes culturas, histórias, famílias, expectativas, experiências, pensamentos etc.
Com isso, surge o seguinte questionamento: de que maneira o professor poderá desempenhar um trabalho de qualidade em meio a um universo tão diversificado, repleto de interesses tão diferentes?
As questões sociais referentes à família, à instituição escolar, à política, à religiosidade ou a qualquer outro âmbito social não são solucionadas buscando-se apenas um culpado, neste caso, o aluno, que é apresentado como responsável pelos seus problemas de indisciplina. Ao contrário do que se imagina, as razões pelas quais a (in)disciplina ocorre estão direta ou indiretamente distribuídas, igualmente, entre a escola, os familiares, a ausência de limites, as desigualdades sociais, o aluno e o professor. Embora as justificativas estejam centradas, quase sempre, em problemas na família, em influências da televisão, da sociedade, da mídia como um todo, nas carências, as mais diversas, exclui-se o educador de qualquer responsabilidade.
Sente-se aí uma maneira de se escapar do problema, que demanda, sobretudo, uma ação organizada e articulada por parte da equipe pedagógica, assim como de toda a sociedade, em prol de um trabalho de qualidade para todas as crianças, indistintamente.

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A prática educacional, como toda e qualquer prática, faz surgir uma série de questões e, especificamente no trato de problemas ligados à (in)disciplina, levanta dificuldades que instigam com frequência os sujeitos envolvidos no processo educativo. A temática desta investigação surgiu por se considerar que tal questão, no cotidiano das salas de aula, tem se constituído em uma das maiores dificuldades encontradas por muitos educadores em sua prática educativa.
Esta dificuldade se constitui em motivo de preocupação para instituições escolares, profissionais da educação, de um modo geral, e pais. Essa realidade, presente em salas de aula, tem deixado esses profissionais impotentes e sem saber o que fazer diante de tal preocupação.
Segundo estudos realizados por Rego, a questão tende a se agravar mais ainda, à medida que estudos e pesquisas sobre a (in)disciplina se mostram parciais e relativamente escassos.
Os profissionais da educação, em particular os professores, não recebem por parte da escola, muitas vezes, até por um certo comodismo da instituição e deles mesmos e também no decurso de sua formação, a base que lhes sirva de apoio para lidar com uma série de diversidades que irão encontrar em uma sala de aula. Por exemplo, alunos com diferentes culturas, histórias, famílias, expectativas, experiências, pensamentos etc.
Com isso, surge o seguinte questionamento: de que maneira o professor poderá desempenhar um trabalho de qualidade em meio a um universo tão diversificado, repleto de interesses tão diferentes?
As questões sociais referentes à família, à instituição escolar, à política, à religiosidade ou a qualquer outro âmbito social não são solucionadas buscando-se apenas um culpado, neste caso, o aluno, que é apresentado como responsável pelos seus problemas de indisciplina. Ao contrário do que se imagina, as razões pelas quais a (in)disciplina ocorre estão direta ou indiretamente distribuídas, igualmente, entre a escola, os familiares, a ausência de limites, as desigualdades sociais, o aluno e o professor. Embora as justificativas estejam centradas, quase sempre, em problemas na família, em influências da televisão, da sociedade, da mídia como um todo, nas carências, as mais diversas, exclui-se o educador de qualquer responsabilidade.
Sente-se aí uma maneira de se escapar do problema, que demanda, sobretudo, uma ação organizada e articulada por parte da equipe pedagógica, assim como de toda a sociedade, em prol de um trabalho de qualidade para todas as crianças, indistintamente.

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