Contribuição E Elementos Para Um Metamodelo Empreendedor Brasileiro

Este trabalho pretende contribuir, modestamente, com elementos que conformem um metamodelo empreendedor popular brasileiro.

Esta dissertação pretende contribuir com elementos para a discussão de uma categoria teórica denominada “Empreendedorismo” e, em especial, um certo “Empreendedorismo por Necessidade” – muito comum e “incompreendido” por aqui.

Nesta discussão pretende-se também conformar uma certa “Empreendedologia” (Entreprenology) e, em especial, uma “Empreendedologia Brasileira” ao apontar um metamodelo de empreendedor brasileiro: o virador – aquele que se vira.

Percebe-se, até pela novidade do assunto além da enorme relevância dada ao tema “Empreendedorismo” atualmente no Brasil, que a discussão atual no campo acadêmico está impregnada pela adoção acrítica de modelos estrangeiros de pouca “adaptabilidade” ao nosso contexto social, econômico e cultural.

Busca-se então articular tais diferenças no sentido de balancear perdas e danos de forma relativizada, sem confrontos.

Enfim, percebe-se também que as transformações do capitalismo contemporâneo encontram mais afinidades com outras éticas e racionalidades do que com culturas originárias do protestantismo ascético.

Na verdade, essa hipótese atesta a atualidade, a contemporaneidade da intuição de Max Weber. E essa hipótese também, evidentemente, tem claras
implicações para o caso brasileiro.

Contribuição E Elementos Para Um Metamodelo Empreendedor Brasileiro, fruto de uma longa travessia de estudos e constatações empíricas baseadas nas experiências do dia-a-dia em trabalhos – no sentido de capacitar e “organizar” – junto a uma parcela de pequenos produtores, comerciantes e prestadores de serviços localizados notadamente em periferias e favelas de cidades e no campo desse imenso Brasil pleno de diversidades, pretende contribuir, modestamente, com elementos que conformem um metamodelo empreendedor popular brasileiro.

Nossos esforços de pesquisa se dedicaram então, a decifrar, decodificar e interpretar esse tipo de “microempresário-de-si-próprio”. E, ao definir e interpretar esse empreendedor popular buscaremos contribuir também para a discussão sobre uma certa tipologia de empreendedor brasileiro: o virador.

O trabalho visa contribuir com especificidades que contextualizem o nosso virador – que tanto pode ser um artesão, um camelô, um dono de uma bodega qualquer, um autônomo, um desempregado ou um assalariado sem carteira, enfim, aquele que “se vira” – que difere, por razões sócio-histórica e cultural, dos clássicos tipos – conforme o modelo taxionômico do pensamento empreendedor – do hemisfério norte.

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Esta dissertação pretende contribuir com elementos para a discussão de uma categoria teórica denominada “Empreendedorismo” e, em especial, um certo “Empreendedorismo por Necessidade” – muito comum e “incompreendido” por aqui.

Nesta discussão pretende-se também conformar uma certa “Empreendedologia” (Entreprenology) e, em especial, uma “Empreendedologia Brasileira” ao apontar um metamodelo de empreendedor brasileiro: o virador – aquele que se vira.

Percebe-se, até pela novidade do assunto além da enorme relevância dada ao tema “Empreendedorismo” atualmente no Brasil, que a discussão atual no campo acadêmico está impregnada pela adoção acrítica de modelos estrangeiros de pouca “adaptabilidade” ao nosso contexto social, econômico e cultural.

Busca-se então articular tais diferenças no sentido de balancear perdas e danos de forma relativizada, sem confrontos.

Enfim, percebe-se também que as transformações do capitalismo contemporâneo encontram mais afinidades com outras éticas e racionalidades do que com culturas originárias do protestantismo ascético.

Na verdade, essa hipótese atesta a atualidade, a contemporaneidade da intuição de Max Weber. E essa hipótese também, evidentemente, tem claras
implicações para o caso brasileiro.

Contribuição E Elementos Para Um Metamodelo Empreendedor Brasileiro, fruto de uma longa travessia de estudos e constatações empíricas baseadas nas experiências do dia-a-dia em trabalhos – no sentido de capacitar e “organizar” – junto a uma parcela de pequenos produtores, comerciantes e prestadores de serviços localizados notadamente em periferias e favelas de cidades e no campo desse imenso Brasil pleno de diversidades, pretende contribuir, modestamente, com elementos que conformem um metamodelo empreendedor popular brasileiro.

Nossos esforços de pesquisa se dedicaram então, a decifrar, decodificar e interpretar esse tipo de “microempresário-de-si-próprio”. E, ao definir e interpretar esse empreendedor popular buscaremos contribuir também para a discussão sobre uma certa tipologia de empreendedor brasileiro: o virador.

O trabalho visa contribuir com especificidades que contextualizem o nosso virador – que tanto pode ser um artesão, um camelô, um dono de uma bodega qualquer, um autônomo, um desempregado ou um assalariado sem carteira, enfim, aquele que “se vira” – que difere, por razões sócio-histórica e cultural, dos clássicos tipos – conforme o modelo taxionômico do pensamento empreendedor – do hemisfério norte.

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