Repensar O Multiculturalismo E O Desenvolvimento No Brasil Vol. II

O estudo de Bas”Ilele Malomalo nos propõe olhar para esta matéria sempre polêmica para alguns quando se quer atender as legítimas e históricas, porque antigas, reivindicações da maioria da população brasileira que é negra (preta e parda) e coincidentemente pobre.

A coincidência social aqui é porque estamos diante de uma conjunção de fatores bio-psíquico-sociais e político-econômicos produzidos pelos racismos explícitos ou não, pela concepção de seletividade eugênica proporcionada pela doutrina de branqueamento civilizacional de vertente grecoromana, pela ideia de povo eleito que é reservado aos brancos, não somente judeus, que perdura até os nossos dias diante da pregação e publicidade paulina. Malomalo, neste sentido, faz uma severa crítica, mas bastante pertinente que é o uso que fazemos e fazem da ciência. Ele nos diz: “O uso da ciência com a finalidade de dominar política e economicamente a população negra. Esse comportamento antiético é condenável”.
Fatores associados estes que, ainda, vigoram no país em diferentes setores da vida nacional, em especial em universidades, governos e instituições privadas, posto que esta presente na sociedade civil nacional, mas sendo combatidos diuturnamente por negros que estão em movimento e movimentando outros segmentos populacionais (mulheres, indígenas, portadores de deficiência, idosos, homossexuais) também excluídos desta engenharia social inventada pelos mesmos alguns que veem polêmica onde somente há busca de justiça e defesa dos interesses coletivos, ou seja nacionais, posto que não somente atingem a maioria da população brasileira, mas com isto impõe ao país e a nós todos cidadãos um grave obstáculo para o desenvolvimento social e econômico. Daí chegarmos a ver estes fatores como geradores e promotores da grande desigualdade étnico-racial experimentada pelo Brasil antigo e contemporâneo.
A tese de Malomalo neste livro se vincula ao duplo debate presente desde meados da década de 1990 sobre o multiculturalismo e ações afirmativas, bem como dialogando com as referências sociológicas e antropológicas de Max Weber, Pierre Bourdieu, Clifford Geertz, Edgar Morin, Boaventura de Sousa Santos e com a metodologia da sociologia canadense.

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Fatores associados estes que, ainda, vigoram no país em diferentes setores da vida nacional, em especial em universidades, governos e instituições privadas, posto que esta presente na sociedade civil nacional, mas sendo combatidos diuturnamente por negros que estão em movimento e movimentando outros segmentos populacionais (mulheres, indígenas, portadores de deficiência, idosos, homossexuais) também excluídos desta engenharia social inventada pelos mesmos alguns que veem polêmica onde somente há busca de justiça e defesa dos interesses coletivos, ou seja nacionais, posto que não somente atingem a maioria da população brasileira, mas com isto impõe ao país e a nós todos cidadãos um grave obstáculo para o desenvolvimento social e econômico. Daí chegarmos a ver estes fatores como geradores e promotores da grande desigualdade étnico-racial experimentada pelo Brasil antigo e contemporâneo.
A tese de Malomalo neste livro se vincula ao duplo debate presente desde meados da década de 1990 sobre o multiculturalismo e ações afirmativas, bem como dialogando com as referências sociológicas e antropológicas de Max Weber, Pierre Bourdieu, Clifford Geertz, Edgar Morin, Boaventura de Sousa Santos e com a metodologia da sociologia canadense.

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