“Lamarca” E “Crônica De Uma Fuga”

A obra nvestiga e compara a construção da memória das ditaduras brasileira e argentina a partir de dois filmes: Lamarca e Crônica De Uma Fuga.

O objetivo deste trabalho é investigar e comparar a construção da memória das ditaduras brasileira e argentina a partir de dois filmes: o brasileiro Lamarca (Sergio Resende, 1994) e o argentino Crônica De Uma Fuga (Israel Adrián Caetano, 2006).

Pretende-se, portanto, observar como o cinema construiu a memória das suas ditaduras desses dois países, a partir, obviamente, do contexto dado no momento de cada produção.

Aqui será abordada a questão do melodrama nos filmes, pois acreditamos que há diferenças na sua utilização no que diz respeito a cada uma das produções.

Pretendemos demonstrar também que a trajetória histórica dos dois países influenciará na forma como estes construirão as suas respectivas memórias.

Escolhemos o método comparativo porque enxergar as sociedades brasileira e argentina desta forma, é possibilitar a descoberta de igualdades e diferenças que facilitarão o melhor conhecimento delas mesmas. Comparar é uma característica do ser humano.

Fazemos escolhas e elas são fruto de uma comparação entre dois objetos. A partir do olhar de um e do outro, podemos chegar às suas distinções e semelhanças, porém com o cuidado de não se incutir no erro de impor uma visão de domínio sobre qualquer um deles.

Aqui, a comparação se faz com o objetivo de lançar luz sobre eles, observando regularidades, o que nos faz ter uma maior noção da complexidade histórica, e, também, estabelecendo diferenciações, ao possibilitar a percepção de peculiaridades características de cada um.

Detienne defende o “comparativismo construtivo”, que, a partir do que nos aparece como incomparável cria-se a possibilidade de exercitarmos o estranhamento em nós, proporcionando um olhar crítico sobre as nossas tradições, o que leva a crer que estas também são escolhas entre tantas outras.

Logo, para Detienne, comparar nada mais é do que uma construção do historiador, escolhendo entre uma gama de possibilidades. “[…] Os universos a serem comparados nas ciências humanas são sempre de algum modo construções do próprio historiador ou do cientista social”

https://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/anistia/anexos/nao-calo-grito-visualizacao.pdf

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Pretende-se, portanto, observar como o cinema construiu a memória das suas ditaduras desses dois países, a partir, obviamente, do contexto dado no momento de cada produção.

Aqui será abordada a questão do melodrama nos filmes, pois acreditamos que há diferenças na sua utilização no que diz respeito a cada uma das produções.

Pretendemos demonstrar também que a trajetória histórica dos dois países influenciará na forma como estes construirão as suas respectivas memórias.

Escolhemos o método comparativo porque enxergar as sociedades brasileira e argentina desta forma, é possibilitar a descoberta de igualdades e diferenças que facilitarão o melhor conhecimento delas mesmas. Comparar é uma característica do ser humano.

Fazemos escolhas e elas são fruto de uma comparação entre dois objetos. A partir do olhar de um e do outro, podemos chegar às suas distinções e semelhanças, porém com o cuidado de não se incutir no erro de impor uma visão de domínio sobre qualquer um deles.

Aqui, a comparação se faz com o objetivo de lançar luz sobre eles, observando regularidades, o que nos faz ter uma maior noção da complexidade histórica, e, também, estabelecendo diferenciações, ao possibilitar a percepção de peculiaridades características de cada um.

Detienne defende o “comparativismo construtivo”, que, a partir do que nos aparece como incomparável cria-se a possibilidade de exercitarmos o estranhamento em nós, proporcionando um olhar crítico sobre as nossas tradições, o que leva a crer que estas também são escolhas entre tantas outras.

Logo, para Detienne, comparar nada mais é do que uma construção do historiador, escolhendo entre uma gama de possibilidades. “[…] Os universos a serem comparados nas ciências humanas são sempre de algum modo construções do próprio historiador ou do cientista social”

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