A Campanha De Canudos

Escrito por incumbência do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, procura fazer um relato preciso da Guerra de Canudos. Nessa medida, trata-se de um livro de história militar. Porém, concebido e escrito por um homem público, os fatos estritamente militares são, sempre que possível, relatados no inte­rior de um contexto mais amplo, que era o da política e, mesmo, da cultura da época.
Assim é que o volume se inicia por uma reflexão de “psicologia social”, na qual o fanatismo dos sertanejos e o ca­risma de Antônio Conselheiro são interpretados, à moda da época, como funções do “atraso” profundo em que viviam mergulhadas as populações sertanejas. Citando Nina Ro­drigues, afirma que “Conselheiro é seguramente um simples louco. Mas essa loucura é daquelas, em que a fatalidade inconsciente da moléstia registra com precisão instrumental o reflexo, se não de uma época, pelo menos do meio em que elas se geraram”. O autor detém-se em longas transcrições de testemunhas, sejam elas “fanáticos” ou sertanejos não diretamente atraídos pelo carisma do Conselheiro, procurando cara­c­­terizar a “psicologia do fanatismo”, para dela ex­­trair elementos explicativos importantes.

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Escrito por incumbência do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, procura fazer um relato preciso da Guerra de Canudos. Nessa medida, trata-se de um livro de história militar. Porém, concebido e escrito por um homem público, os fatos estritamente militares são, sempre que possível, relatados no inte­rior de um contexto mais amplo, que era o da política e, mesmo, da cultura da época.
Assim é que o volume se inicia por uma reflexão de “psicologia social”, na qual o fanatismo dos sertanejos e o ca­risma de Antônio Conselheiro são interpretados, à moda da época, como funções do “atraso” profundo em que viviam mergulhadas as populações sertanejas. Citando Nina Ro­drigues, afirma que “Conselheiro é seguramente um simples louco. Mas essa loucura é daquelas, em que a fatalidade inconsciente da moléstia registra com precisão instrumental o reflexo, se não de uma época, pelo menos do meio em que elas se geraram”. O autor detém-se em longas transcrições de testemunhas, sejam elas “fanáticos” ou sertanejos não diretamente atraídos pelo carisma do Conselheiro, procurando cara­c­­terizar a “psicologia do fanatismo”, para dela ex­­trair elementos explicativos importantes.

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