Teatro Completo

Teatro Completo - O teatro de Ariano Suassuna é um verdadeiro monumento para nosso país e nosso povo e tem muito a dizer a cada um de nós.

Dividido em quatro volumes, o conjunto aqui reunido abarca comédias, tragédias, entremezes (peças de menor extensão) e o teatro traduzido.

Apresentando textos inéditos, alguns deles jamais encenados, peças editadas com regularidade e cujo número de montagens não se pode precisar, outras inteiramente reescritas pelo autor e duas encontradas recentemente no acervo de Ariano, que não constavam de levantamentos anteriores.

Sem dúvida um dos pontos mais altos da moderna dramaturgia brasileira, o teatro de Ariano Suassuna é um verdadeiro monumento para nosso país e nosso povo e tem muito a dizer a cada um de nós, pois, além de expressar os problemas essenciais do homem, mergulha fundo na alma brasileira.

Sem levar em conta algumas variantes e primeiras versões de peças inteiramente reescritas, bem como três incursões bem-sucedidas pelo campo da tradução, o conjunto remonta a vinte títulos, dos quais dois recentemente encontrados no acervo do autor e que, portanto, não constavam de levantamentos anteriores da sua obra.

Impressiona, em primeiro lugar, o fato de todo esse trabalho ter sido produzido em tempo relativamente curto. Quase todas as peças foram escritas entre 1947, ano da primeira versão de Uma Mulher Vestida de Sol, e 1961, ano de A Caseira e a Catarina — em menos de 15 anos, portanto.

Após A Caseira e a Catarina, o autor permanece mais de um quarto de século sem escrever para teatro, até quebrar o jejum com As Conchambranças de Quaderna, de 1987, ano do seu sexagésimo aniversário; e finalmente concluir sua obra dramática com uma peça curta, A História do Amor de Romeu e Julieta, de 1996, escrita especialmente para ser levada a palco no âmbito de um trabalho de caráter didático que vinha conduzindo à frente da Secretaria de Cultura de Pernambuco.

Se lembrarmos que Suassuna levou 12 anos para escrever o Romance d’A Pedra do Reino, e cerca de 30 para colocar o ponto final, quase a contragosto, naquele que viria a ser o seu último livro, o Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores, forçoso é concluir que o ritmo de escritura do dramaturgo era inteiramente diverso do ritmo do romancista.

Suassuna escrevia para teatro com grande facilidade, de modo que mesmo suas peças mais extensas foram concluídas em poucos meses de trabalho. Influíram para isso, certamente, o domínio absoluto do tempo do diálogo e a destreza no manejo da carpintaria teatral, qualidades já ressaltadas pela crítica e adquiridas tanto pela leitura dos clássicos da dramaturgia universal quanto pela convivência habitual com os espetáculos populares do Nordeste.

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Teatro Completo - O teatro de Ariano Suassuna é um verdadeiro monumento para nosso país e nosso povo e tem muito a dizer a cada um de nós.

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Apresentando textos inéditos, alguns deles jamais encenados, peças editadas com regularidade e cujo número de montagens não se pode precisar, outras inteiramente reescritas pelo autor e duas encontradas recentemente no acervo de Ariano, que não constavam de levantamentos anteriores.

Sem dúvida um dos pontos mais altos da moderna dramaturgia brasileira, o teatro de Ariano Suassuna é um verdadeiro monumento para nosso país e nosso povo e tem muito a dizer a cada um de nós, pois, além de expressar os problemas essenciais do homem, mergulha fundo na alma brasileira.

Sem levar em conta algumas variantes e primeiras versões de peças inteiramente reescritas, bem como três incursões bem-sucedidas pelo campo da tradução, o conjunto remonta a vinte títulos, dos quais dois recentemente encontrados no acervo do autor e que, portanto, não constavam de levantamentos anteriores da sua obra.

Impressiona, em primeiro lugar, o fato de todo esse trabalho ter sido produzido em tempo relativamente curto. Quase todas as peças foram escritas entre 1947, ano da primeira versão de Uma Mulher Vestida de Sol, e 1961, ano de A Caseira e a Catarina — em menos de 15 anos, portanto.

Após A Caseira e a Catarina, o autor permanece mais de um quarto de século sem escrever para teatro, até quebrar o jejum com As Conchambranças de Quaderna, de 1987, ano do seu sexagésimo aniversário; e finalmente concluir sua obra dramática com uma peça curta, A História do Amor de Romeu e Julieta, de 1996, escrita especialmente para ser levada a palco no âmbito de um trabalho de caráter didático que vinha conduzindo à frente da Secretaria de Cultura de Pernambuco.

Se lembrarmos que Suassuna levou 12 anos para escrever o Romance d’A Pedra do Reino, e cerca de 30 para colocar o ponto final, quase a contragosto, naquele que viria a ser o seu último livro, o Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores, forçoso é concluir que o ritmo de escritura do dramaturgo era inteiramente diverso do ritmo do romancista.

Suassuna escrevia para teatro com grande facilidade, de modo que mesmo suas peças mais extensas foram concluídas em poucos meses de trabalho. Influíram para isso, certamente, o domínio absoluto do tempo do diálogo e a destreza no manejo da carpintaria teatral, qualidades já ressaltadas pela crítica e adquiridas tanto pela leitura dos clássicos da dramaturgia universal quanto pela convivência habitual com os espetáculos populares do Nordeste.

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