Com O Mar Entre Os Dedos

Caro leitor: Quem não gosta de uma boa prosa?

Seja bem-vindo a este pequeno banquete de saborosas crônicas que podemos degustar com prazer, sem riscos de indigestão. Se alguns bocados, com sal e pimenta, o engasgarem, acredite que será para o nosso próprio bem, porque, como já nos preveniram os poetas e os populares, “a vida tem dessas coisas”, e o cronista às vezes usa sal grosso nas misturas.

Provei o sabor de cada peça, – e lhe adianto que não há sequer uma insípida, pois que todas se apresentam muito bem temperadas com talento, perspicácia, senso crítico, bom humor e ironia em pitadas precisas.

Aqui nos encontramos com a arte de um cronista criativo, num agradável e instigante passeio por situações, experiências, histórias, anedotas, revelações, leituras e, sobretudo, certos saberes da vida e da arte de escrever, em doses homeopáticas e eficientes.

Desde a crônica inicial, seguimos os itinerários e as vivências do escritor, que fluem pelos becos e atalhos da memória, transubstanciando-se a matéria vivida em relatos lapidados com engenho jornalístico e arte literária.

Eis o mister do cronista: fixar, no tempo do texto que permanece, aquela centelha das vivências que, transitória e contingente, se esvai no instante mesmo de sua epifania.

A crônica, nestes termos, pede deferimento. Senhora de si, ela salta da hemeroteca para a estante dos livros, pois que supera a fugacidade de origem e adentra o salão da permanência, como objeto corrente da cultura literária.

Vamos então mergulhar neste Mar Entre Os Dedos.

Antes, tomemos um banho nas águas pretéritas do Rio Macuco, acompanhemos a trilha ao alto da Serra do Jequitibá, e de lá contemplemos o céu e o mar abraçados no horizonte que encanta os olhos e se envulta nas miragens.

Adiante conheceremos as ondas do mar, milagre que acontece a quem nasce no coração da mata, às margens de um rio e, num dia inesquecível, vai provar a água do oceano, para ver se realmente é tão salgada como dizem certos mentirosos.

E o sal do mar é um batismo de fé na vida e nas palavras, marco inicial das pequenas e preciosas descobertas, que abatem quotas de nossas últimas inocências e acrescentam gotas de senso crítico diante do vasto mundo, no qual nem mesmo a rima é solução.

Com O Mar Entre Os Dedos traz crônicas que fazem um instigante passeio por situações, experiências, histórias, anedotas, revelações, leituras e saberes da vida do escritor. Com bom humor, Antônio Lopes rememora Buerarema e suas vivências em uma primorosa obra da literatura regional.

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Com O Mar Entre Os Dedos

Caro leitor: Quem não gosta de uma boa prosa?

Seja bem-vindo a este pequeno banquete de saborosas crônicas que podemos degustar com prazer, sem riscos de indigestão. Se alguns bocados, com sal e pimenta, o engasgarem, acredite que será para o nosso próprio bem, porque, como já nos preveniram os poetas e os populares, “a vida tem dessas coisas”, e o cronista às vezes usa sal grosso nas misturas.

Provei o sabor de cada peça, – e lhe adianto que não há sequer uma insípida, pois que todas se apresentam muito bem temperadas com talento, perspicácia, senso crítico, bom humor e ironia em pitadas precisas.

Aqui nos encontramos com a arte de um cronista criativo, num agradável e instigante passeio por situações, experiências, histórias, anedotas, revelações, leituras e, sobretudo, certos saberes da vida e da arte de escrever, em doses homeopáticas e eficientes.

Desde a crônica inicial, seguimos os itinerários e as vivências do escritor, que fluem pelos becos e atalhos da memória, transubstanciando-se a matéria vivida em relatos lapidados com engenho jornalístico e arte literária.

Eis o mister do cronista: fixar, no tempo do texto que permanece, aquela centelha das vivências que, transitória e contingente, se esvai no instante mesmo de sua epifania.

A crônica, nestes termos, pede deferimento. Senhora de si, ela salta da hemeroteca para a estante dos livros, pois que supera a fugacidade de origem e adentra o salão da permanência, como objeto corrente da cultura literária.

Vamos então mergulhar neste Mar Entre Os Dedos.

Antes, tomemos um banho nas águas pretéritas do Rio Macuco, acompanhemos a trilha ao alto da Serra do Jequitibá, e de lá contemplemos o céu e o mar abraçados no horizonte que encanta os olhos e se envulta nas miragens.

Adiante conheceremos as ondas do mar, milagre que acontece a quem nasce no coração da mata, às margens de um rio e, num dia inesquecível, vai provar a água do oceano, para ver se realmente é tão salgada como dizem certos mentirosos.

E o sal do mar é um batismo de fé na vida e nas palavras, marco inicial das pequenas e preciosas descobertas, que abatem quotas de nossas últimas inocências e acrescentam gotas de senso crítico diante do vasto mundo, no qual nem mesmo a rima é solução.

Com O Mar Entre Os Dedos traz crônicas que fazem um instigante passeio por situações, experiências, histórias, anedotas, revelações, leituras e saberes da vida do escritor. Com bom humor, Antônio Lopes rememora Buerarema e suas vivências em uma primorosa obra da literatura regional.

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