Cultum Excursos De Hermenêutica, Política E Religião

Cultum Excursos De Hermenêutica, Política E Religião junta escritos heterogéneos, redigidos ou proferidos em efémera circunstância e oportunidade.

Pese embora a Nietzsche, a Cultura não tem de ser um saco de pedras do saber ou uma massa enorme e indigesta que, às vezes, o homem moderno arrasta penosamente atrás de si e, outras, leva a trovejar no seu ventre.

De facto, a obra de António Amaral que o leitor tem diante de si, intitulada Cultum Excursos De Hermenêutica, Política E Religião, é a antítese e a prova cabal disso mesmo. Nela não há nem arrastamentos penosos nem trovões intestinos.

De facto, sem abdicar nunca da profundidade que a natureza dos próprios temas tratados demanda nem do alcance teorético que os unifica dinamicamente, consegue fazê-lo com a leveza da pluma, captando a nossa atenção de forma natural, empática, invitando-nos ao pensar sem nunca nos provocar quaisquer dores de barriga.

Bem pelo contrário, mesmo quando a nossa leitura pode ser diversa.

Os primeiros onze textos que constituem a Iª Parte desta obra, na geometria variada que nos vão propondo e assinalando (antigos, medievais, modernos; tempos, espaços, acções; mitos, histórias, panegíricos), se inscrevem deliberadamente sob o signo do discurso e da linguagem.

Ou, dito de modo mais qualificado, sob o signo da racionalidade hermenêutica, a qual, aliás, se potencia e enriquece acto contínuo na relação estabelecida com outras tangências do real que nela não se esgotam, como sejam a dimensão fiducial, dimensão ética e a dimensão política.

A IIª Parte debruça-se sobre a "polis" e as "fisionomias do bem comum", começando pelas raízes do projeto de unificação europeia. Não podia ser mais oportuna tal incursão, aliás, dadas as perplexidades com que, hoje, a generosidade do projecto europeu se defronta.

Finalmente, como último elemento do tríptico, comparecem os sete capítulos da IIIª Parte, sob a epígrafe "Religio: Sacralidade e Transcendência". Aqui o autor, sem deixar de notar as descontinuidades, aponta sobretudo para as continuidades entre Éros e Agapê.

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Pese embora a Nietzsche, a Cultura não tem de ser um saco de pedras do saber ou uma massa enorme e indigesta que, às vezes, o homem moderno arrasta penosamente atrás de si e, outras, leva a trovejar no seu ventre.

De facto, a obra de António Amaral que o leitor tem diante de si, intitulada Cultum Excursos De Hermenêutica, Política E Religião, é a antítese e a prova cabal disso mesmo. Nela não há nem arrastamentos penosos nem trovões intestinos.

De facto, sem abdicar nunca da profundidade que a natureza dos próprios temas tratados demanda nem do alcance teorético que os unifica dinamicamente, consegue fazê-lo com a leveza da pluma, captando a nossa atenção de forma natural, empática, invitando-nos ao pensar sem nunca nos provocar quaisquer dores de barriga.

Bem pelo contrário, mesmo quando a nossa leitura pode ser diversa.

Os primeiros onze textos que constituem a Iª Parte desta obra, na geometria variada que nos vão propondo e assinalando (antigos, medievais, modernos; tempos, espaços, acções; mitos, histórias, panegíricos), se inscrevem deliberadamente sob o signo do discurso e da linguagem.

Ou, dito de modo mais qualificado, sob o signo da racionalidade hermenêutica, a qual, aliás, se potencia e enriquece acto contínuo na relação estabelecida com outras tangências do real que nela não se esgotam, como sejam a dimensão fiducial, dimensão ética e a dimensão política.

A IIª Parte debruça-se sobre a “polis” e as “fisionomias do bem comum”, começando pelas raízes do projeto de unificação europeia. Não podia ser mais oportuna tal incursão, aliás, dadas as perplexidades com que, hoje, a generosidade do projecto europeu se defronta.

Finalmente, como último elemento do tríptico, comparecem os sete capítulos da IIIª Parte, sob a epígrafe “Religio: Sacralidade e Transcendência”. Aqui o autor, sem deixar de notar as descontinuidades, aponta sobretudo para as continuidades entre Éros e Agapê.

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