Carta A Um Refém

Publicado em 1943, Carta a um refém consegue transmitir toda a melancolia da guerra e do exílio. Um texto curto e contundente sobre uma amizade genuína, transforma o prosaico e o aterrorizante em matéria de literatura.

Em dezembro de 1940, pouco mais de dois anos antes de criar O Pequeno Príncipe e quatro anos antes de desaparecer em uma missão aérea, Antoine de Saint-Exupéry escreve Carta A Um Refém.

Tendo acabado de escapar de sua terra natal devastada pela Segunda Guerra Mundial, o autor empreende uma viagem de navio da França aos Estados Unidos, passando por Portugal.

O que era para ser o prefácio a um livro do amigo Léon Werth, transforma-se em obra autônoma - uma meditação pungente sobre as atrocidades que a guerra estava infligindo na alma humana.

Publicado em 1943, Carta A Um Refém consegue transmitir toda a melancolia da guerra e do exílio. Um texto curto e contundente sobre uma amizade genuína, transforma o prosaico e o aterrorizante em matéria de literatura.

Nessa carta, Antoine de Saint-Exupéry escreve a um amigo, Léon Werth, e por seu intermédio refere-se a toda a França ocupada. Perseguido em seu país, que não pode deixar, seu amigo anônimo no texto simboliza o francês refém do ocupante.

Carta A Um Refém é composto de seis capítulos curtos. Poética, a carta mistura referências a sua amizade por Léon Werth e a seu apego pelo país natal. Lembranças e observações se encadeiam segundo uma demonstração que se edifica aos poucos, por fragmentos.

Em Carta A Um Refém Saint-Exupéry retoma os elementos recentes de sua vida (viagem a Portugal, evocação do Saara, estada nos EUA…). Homenageia todos os exilados, todos os que tomaram consciência da importância de suas raízes, principalmente os franceses feitos reféns pelo regime hitlerista. Pois ele quer pensar na França que sofre, não naquela que se dilacera.

Em dezembro de 1940, Saint-Exupéry chega a Lisboa, de passagem para os Estados Unidos. A cidade mostra uma alegria suspeita. Há refugiados “os que se expatriam para longe da miséria dos seus, para colocarem o dinheiro a salvo”. Saint-Exupéry os encontra no navio. Diferentemente de quem viaja, os emigrados cortaram as amarras e não estão em parte alguma.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-casinha-pink-borda-alca-colorida/

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Publicado em 1943, Carta a um refém consegue transmitir toda a melancolia da guerra e do exílio. Um texto curto e contundente sobre uma amizade genuína, transforma o prosaico e o aterrorizante em matéria de literatura.

Em dezembro de 1940, pouco mais de dois anos antes de criar O Pequeno Príncipe e quatro anos antes de desaparecer em uma missão aérea, Antoine de Saint-Exupéry escreve Carta A Um Refém.

Tendo acabado de escapar de sua terra natal devastada pela Segunda Guerra Mundial, o autor empreende uma viagem de navio da França aos Estados Unidos, passando por Portugal.

O que era para ser o prefácio a um livro do amigo Léon Werth, transforma-se em obra autônoma – uma meditação pungente sobre as atrocidades que a guerra estava infligindo na alma humana.

Publicado em 1943, Carta A Um Refém consegue transmitir toda a melancolia da guerra e do exílio. Um texto curto e contundente sobre uma amizade genuína, transforma o prosaico e o aterrorizante em matéria de literatura.

Nessa carta, Antoine de Saint-Exupéry escreve a um amigo, Léon Werth, e por seu intermédio refere-se a toda a França ocupada. Perseguido em seu país, que não pode deixar, seu amigo anônimo no texto simboliza o francês refém do ocupante.

Carta A Um Refém é composto de seis capítulos curtos. Poética, a carta mistura referências a sua amizade por Léon Werth e a seu apego pelo país natal. Lembranças e observações se encadeiam segundo uma demonstração que se edifica aos poucos, por fragmentos.

Em Carta A Um Refém Saint-Exupéry retoma os elementos recentes de sua vida (viagem a Portugal, evocação do Saara, estada nos EUA…). Homenageia todos os exilados, todos os que tomaram consciência da importância de suas raízes, principalmente os franceses feitos reféns pelo regime hitlerista. Pois ele quer pensar na França que sofre, não naquela que se dilacera.

Em dezembro de 1940, Saint-Exupéry chega a Lisboa, de passagem para os Estados Unidos. A cidade mostra uma alegria suspeita. Há refugiados “os que se expatriam para longe da miséria dos seus, para colocarem o dinheiro a salvo”. Saint-Exupéry os encontra no navio. Diferentemente de quem viaja, os emigrados cortaram as amarras e não estão em parte alguma.

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