Biopolítica E Direitos Humanos

Biopolítica E Direitos Humanos: Refletindo Sobre As Vidas Nuas Da Contemporaneidade - O esforço intelectual de análise e compreensão do tempo presente, empreendido no I Congresso Nacional Biopolítica e Direitos Humanos: refletindo sobre as vidas nuas da contemporaneidade, de cuja realização este livro é fruto, utilizou como matriz teórica a biopolítica, desenvolvida especialmente a partir da obra de Michel Foucault e Giorgio Agamben.


Isto porque, visivelmente, a contemporaneidade tem apresentado um incremento da biopolítica, ou seja, da implicação cada vez maior da vida natural do homem nos mecanismos e cálculos do poder, a ponto de esta categoria foucaultiana ter assumido papel central enquanto ferramenta conceitual para o diagnóstico e a compreensão das crises políticas do tempo presente.
Estas crises atingem diretamente o empreendimento moderno acerca dos direitos humanos, diante do qual o arcabouço teórico tradicional tem demonstrado suas limitações para fazer frente ao avanço crescente, ainda que sob novas roupagens, de formas já antigas de discriminação, violência, opressão, que tem sistematicamente produzido e reproduzido exclusões de grupos tradicionalmente preteridos das promessas da modernidade.
Neste contexto, a tarefa de refletir sobre os direitos humanos a partir do marco teórico biopolítico impõe grandes desafios, implicando uma forma alternativa de compreensão das relações de poder no atual momento histórico, na medida em que pressupõe “abandonar sem reservas os conceitos fundamentais com os quais até o momento representamos os sujeitos do político (o homem e o cidadão com seus direitos, mas também o povo soberano, o trabalhador, etc.) e a reconstruir nossa filosofia política”.
É no contexto de luta teórica contra a biopolítica e de máxima valorização da vida e dos corpos, por meio de um Direito Humano emancipatório que nasce da práxis social, que este livro apresenta-se ao leitor e à leitora como contributo ao alargamento da democratização da democracia no Estado de Direito.
Biopolítica E Direitos Humanos é composto por 9 coautoras e 6 coautores, que demonstram comprometimento com a ruptura da prática colonial do patriarcado que, por séculos, de forma estruturante, tentou expulsar as mulheres dos campos da política e da ciência.

 

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Biopolítica E Direitos Humanos: Refletindo Sobre As Vidas Nuas Da Contemporaneidade

– O esforço intelectual de análise e compreensão do tempo presente, empreendido no I Congresso Nacional Biopolítica e Direitos Humanos: refletindo sobre as vidas nuas da contemporaneidade, de cuja realização este livro é fruto, utilizou como matriz teórica a biopolítica, desenvolvida especialmente a partir da obra de Michel Foucault e Giorgio Agamben.
Isto porque, visivelmente, a contemporaneidade tem apresentado um incremento da biopolítica, ou seja, da implicação cada vez maior da vida natural do homem nos mecanismos e cálculos do poder, a ponto de esta categoria foucaultiana ter assumido papel central enquanto ferramenta conceitual para o diagnóstico e a compreensão das crises políticas do tempo presente.
Estas crises atingem diretamente o empreendimento moderno acerca dos direitos humanos, diante do qual o arcabouço teórico tradicional tem demonstrado suas limitações para fazer frente ao avanço crescente, ainda que sob novas roupagens, de formas já antigas de discriminação, violência, opressão, que tem sistematicamente produzido e reproduzido exclusões de grupos tradicionalmente preteridos das promessas da modernidade.
Neste contexto, a tarefa de refletir sobre os direitos humanos a partir do marco teórico biopolítico impõe grandes desafios, implicando uma forma alternativa de compreensão das relações de poder no atual momento histórico, na medida em que pressupõe “abandonar sem reservas os conceitos fundamentais com os quais até o momento representamos os sujeitos do político (o homem e o cidadão com seus direitos, mas também o povo soberano, o trabalhador, etc.) e a reconstruir nossa filosofia política”.
É no contexto de luta teórica contra a biopolítica e de máxima valorização da vida e dos corpos, por meio de um Direito Humano emancipatório que nasce da práxis social, que este livro apresenta-se ao leitor e à leitora como contributo ao alargamento da democratização da democracia no Estado de Direito.
Biopolítica E Direitos Humanos é composto por 9 coautoras e 6 coautores, que demonstram comprometimento com a ruptura da prática colonial do patriarcado que, por séculos, de forma estruturante, tentou expulsar as mulheres dos campos da política e da ciência.

 

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