Cartas Para Pensar

A reunião dos textos que compõem Cartas Para Pensar é fruto da existência de afinidades mais estreitas entre as pesquisas realizadas.

Foi no ano de 2010, no XII Simpósio da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp), realizado em Fortaleza (CE), que alguns pesquisadores entenderam que era o momento de consolidar um coletivo de trabalho, já que havia entre eles uma afinidade de pesquisas não tanto no que toca aos campos de investigação ou aos seus métodos, mas antes uma afinidade quanto aos modos de pensar a Psicologia.

Estas afinidades de pesquisa já se faziam presentes em diversas atividades de colaboração que reunia os pesquisadores que acabaram por propor à Anpepp o Grupo de Trabalho (GT) Tecnologias e Modos de Subjetivação. Esse percurso de colaboração e de trabalhos conjuntos produziu, como um de seus efeitos, o livro Cartas Para Pensar: Políticas De Pesquisa Em Psicologia.

Isso porque a reunião dos textos que compõem a coletânea é fruto da existência de afinidades mais estreitas entre as pesquisas realizadas, bem como o momento de consolidar o modo de pensar que nos reúne e que nos engaja na prática de pesquisa em Psicologia, por isso o título Cartas Para Pensar: Políticas De Pesquisa Em Psicologia.

O que reúne os pesquisadores do GT Tecnologias e modos de subjetivação não é um campo de investigação ou uma temática como já foi escrito, nem uma teoria que serviria de referência. Antes, o que nos reúne é certo modo de pensar a Psicologia e as suas práticas que está atrelado a uma ênfase nos processos, mais do que nos produtos feitos, nas formas consolidadas.

Focalizar os processos, nessas formas de pesquisar em Psicologia, significa seguir o rastro de linhas de força que constituem territórios existenciais na contemporaneidade. Os territórios existenciais são forjados por conjuntos heterogêneos de tecnologias humanas e não humanas, por políticas sejam elas de cognição, de subjetivação, que produzem ontologias no presente.

O arranjo do livro-carta é tecido não por objetos ou temáticas comuns para os quais se direcionariam os textos. A organização se dá a partir de figuras conceituais com as quais os autores dialogam e que em certos momentos permitem linhas de convergência entre as cartas. As cartas possuem endereçamentos heterogêneos, mas, ao mesmo tempo, partilham em alguns momentos linhas intensivas e afetivas, ou seja, figuras conceituais, que criam zonas de vizinhança entre os autores.

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Estas afinidades de pesquisa já se faziam presentes em diversas atividades de colaboração que reunia os pesquisadores que acabaram por propor à Anpepp o Grupo de Trabalho (GT) Tecnologias e Modos de Subjetivação. Esse percurso de colaboração e de trabalhos conjuntos produziu, como um de seus efeitos, o livro Cartas Para Pensar: Políticas De Pesquisa Em Psicologia.

Isso porque a reunião dos textos que compõem a coletânea é fruto da existência de afinidades mais estreitas entre as pesquisas realizadas, bem como o momento de consolidar o modo de pensar que nos reúne e que nos engaja na prática de pesquisa em Psicologia, por isso o título Cartas Para Pensar: Políticas De Pesquisa Em Psicologia.

O que reúne os pesquisadores do GT Tecnologias e modos de subjetivação não é um campo de investigação ou uma temática como já foi escrito, nem uma teoria que serviria de referência. Antes, o que nos reúne é certo modo de pensar a Psicologia e as suas práticas que está atrelado a uma ênfase nos processos, mais do que nos produtos feitos, nas formas consolidadas.

Focalizar os processos, nessas formas de pesquisar em Psicologia, significa seguir o rastro de linhas de força que constituem territórios existenciais na contemporaneidade. Os territórios existenciais são forjados por conjuntos heterogêneos de tecnologias humanas e não humanas, por políticas sejam elas de cognição, de subjetivação, que produzem ontologias no presente.

O arranjo do livro-carta é tecido não por objetos ou temáticas comuns para os quais se direcionariam os textos. A organização se dá a partir de figuras conceituais com as quais os autores dialogam e que em certos momentos permitem linhas de convergência entre as cartas. As cartas possuem endereçamentos heterogêneos, mas, ao mesmo tempo, partilham em alguns momentos linhas intensivas e afetivas, ou seja, figuras conceituais, que criam zonas de vizinhança entre os autores.

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