Experiência Do Limite

No coração vibrátil de Experiência Do Limite, dá-se um belo encontro das palavras da poesia com as do ensaio em sua melhor (e sempre perigosa) versão.

"É possível escrever a vida? Onde se inscrevem os limites entre o vivido e o ficcional, o 'eu' da experiência e o 'outro' da linguagem? Até que ponto a escrita pode prefigurar a morte de quem escreve? Estas e outras questões atravessam este livro de Anélia Pietrani, centrado na análise comparativa das obras de duas poetas suicidas: Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath.

Poemas, cartas, escritos ocasionais, notas, fragmentos, verbetes de diário íntimo de ambas as autoras integram o repertório de leituras da pesquisadora que, com desenvoltura e destreza no cotejo dos textos, constrói um ensaio ao mesmo tempo leve e consistente, seguindo um viés crítico que, sem prescindir do rigor teórico, desvia-se da rigidez e dos clichês da escrita acadêmica"

Anélia Pietrani, versada na prosa machadiana, agora se dedicou ao poema. Mas seja acerca da prosa, seja sobre a poesia, como os que gostam da linguagem e têm um saber-sabor pela literatura, nossa autora procura encontrar as chaves a que se referia Drummond, quando incitava o leitor a penetrar surdamente no reino das palavras e perguntava: “Trouxeste as chaves?”.

Tratar da questão dos limites e dos (c) sem limites da linguagem não é coisa vã. Como nos diz Anélia Montechiari Pietrani, “o ato ensaístico, incompleto por sua natureza, faz com que nos deparemos, com frequência, com uma pedra sobre o papel […] Esse processo de atingir o cerne da produção poética nos lembra a imagem surpreendente de Schlegel que, ao falar da autonomia da obra de arte e, ao mesmo tempo, de seu caráter fragmentário, traz à baila o porco-espinho, como se, para o poeta e seu crítico, houvesse, pulsando no ato de ler, reler e escrever, um porco-espinho-pedra de artérias e veias num coração vibrátil.”

No coração vibrátil de Experiência Do Limite, dá-se um belo encontro das palavras da poesia com as do ensaio em sua melhor (e sempre perigosa) versão.

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No coração vibrátil de Experiência Do Limite, dá-se um belo encontro das palavras da poesia com as do ensaio em sua melhor (e sempre perigosa) versão.

“É possível escrever a vida? Onde se inscrevem os limites entre o vivido e o ficcional, o ‘eu’ da experiência e o ‘outro’ da linguagem? Até que ponto a escrita pode prefigurar a morte de quem escreve? Estas e outras questões atravessam este livro de Anélia Pietrani, centrado na análise comparativa das obras de duas poetas suicidas: Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath.

Poemas, cartas, escritos ocasionais, notas, fragmentos, verbetes de diário íntimo de ambas as autoras integram o repertório de leituras da pesquisadora que, com desenvoltura e destreza no cotejo dos textos, constrói um ensaio ao mesmo tempo leve e consistente, seguindo um viés crítico que, sem prescindir do rigor teórico, desvia-se da rigidez e dos clichês da escrita acadêmica”

Anélia Pietrani, versada na prosa machadiana, agora se dedicou ao poema. Mas seja acerca da prosa, seja sobre a poesia, como os que gostam da linguagem e têm um saber-sabor pela literatura, nossa autora procura encontrar as chaves a que se referia Drummond, quando incitava o leitor a penetrar surdamente no reino das palavras e perguntava: “Trouxeste as chaves?”.

Tratar da questão dos limites e dos (c) sem limites da linguagem não é coisa vã. Como nos diz Anélia Montechiari Pietrani, “o ato ensaístico, incompleto por sua natureza, faz com que nos deparemos, com frequência, com uma pedra sobre o papel […] Esse processo de atingir o cerne da produção poética nos lembra a imagem surpreendente de Schlegel que, ao falar da autonomia da obra de arte e, ao mesmo tempo, de seu caráter fragmentário, traz à baila o porco-espinho, como se, para o poeta e seu crítico, houvesse, pulsando no ato de ler, reler e escrever, um porco-espinho-pedra de artérias e veias num coração vibrátil.”

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