Políticas Internacionais De Saúde Na Era Vargas

Políticas Internacionais De Saúde Na Era Vargas analisa o Sesp enquanto responsável pela institucionalização das políticas públicas de saúde no Brasil.

O Serviço Especial de Saúde Pública, o Sesp, foi alvo de controvérsias desde sua criação, em 1942, como agência bilateral brasileiro-americana. Até 1960 o Sesp foi uma agência internacional, com estatuto jurídico 'especial', o que lhe garantia completa autonomia dentro do Ministério da Educação e Saúde.

As polêmicas em torno dessa agência sobreviveram mesmo depois de sua extinção, em 1990. O Sesp foi celebrado por poucos e severamente criticado por muitos. 'Sespiano' transformou-se em um adjetivo, quase sempre, negativo.

Encontramos nas memórias dos personagens da saúde pública brasileira do segundo quartel do século XX e na parca bibliografia sobre o Sesp expressões, e até supostos conceitos, tais como modelo 'sespiano', funcionários e técnicos 'sespianos', estratégias sespianas. Por vezes até mesmo há menções a uma ideologia sespiana.

Talvez o acljetivo 'sespiano' tenha sido e ainda seja sinônimo de 'autonomia excessiva' e de 'norte-americano'. Para analistas e reformistas do passado e do presente, antônimos de saúde pública e de Brasil. Para muitos o veredicto foi dado e o caso, encerrado.

Porém, para cientistas sociais, historiadores e analistas mais desconfiados permanecem muitas perguntas: Por que essa instituição, a de mais longa existência na história da saúde pública brasileira, foi e continua sendo controversa? Quais foram as bases que a sustentaram durante quase meio século, apesar de tantos críticos? Qual a origem e as razões de tantas críticas, apesar de tão poucos se dedicarem a estudar a agência até hoje? Afinal, qual foi a história do Sesp? Como ela se articula com a história contemporânea do Brasil e a revela? Qual foi o papel do Sesp na saúde pública brasileira? O que essa história nos esclarece sobre as longevas relações entre Brasil e Estados Unidos no campo da saúde?

Políticas Internacionais De Saúde Na Era Vargas analisa o Sesp enquanto agência responsável pela institucionalização das políticas públicas de saúde no Brasil.

Para tanto, divide-se em três partes: a primeira conta com dois capítulos e fala sobre a origem do Sesp no contexto das relações internacionais entre Brasil e EUA e da Segunda Guerra Mundial; a segunda divide-se em quatro capítulos que dissertam sobre o controle da malária nas bases americanas no Brasil (Belém, Recife e Natal), a política sanitária exercida na Amazônia (por conta das migrações para o esforço de guerra na colheita da borracha), no Vale do Rio Doce e nas regiões produtoras de mica em Minas Gerais; e a última, com três capítulos, expõe as estratégias de sobrevivência e transformações do Sesp no pós-guerra, seu papel na administração sanitária e colaboração na expansão do poder público na década de 50.

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Políticas Internacionais De Saúde Na Era Vargas analisa o Sesp enquanto responsável pela institucionalização das políticas públicas de saúde no Brasil.

O Serviço Especial de Saúde Pública, o Sesp, foi alvo de controvérsias desde sua criação, em 1942, como agência bilateral brasileiro-americana. Até 1960 o Sesp foi uma agência internacional, com estatuto jurídico ‘especial’, o que lhe garantia completa autonomia dentro do Ministério da Educação e Saúde.

As polêmicas em torno dessa agência sobreviveram mesmo depois de sua extinção, em 1990. O Sesp foi celebrado por poucos e severamente criticado por muitos. ‘Sespiano’ transformou-se em um adjetivo, quase sempre, negativo.

Encontramos nas memórias dos personagens da saúde pública brasileira do segundo quartel do século XX e na parca bibliografia sobre o Sesp expressões, e até supostos conceitos, tais como modelo ‘sespiano’, funcionários e técnicos ‘sespianos’, estratégias sespianas. Por vezes até mesmo há menções a uma ideologia sespiana.

Talvez o acljetivo ‘sespiano’ tenha sido e ainda seja sinônimo de ‘autonomia excessiva’ e de ‘norte-americano’. Para analistas e reformistas do passado e do presente, antônimos de saúde pública e de Brasil. Para muitos o veredicto foi dado e o caso, encerrado.

Porém, para cientistas sociais, historiadores e analistas mais desconfiados permanecem muitas perguntas: Por que essa instituição, a de mais longa existência na história da saúde pública brasileira, foi e continua sendo controversa? Quais foram as bases que a sustentaram durante quase meio século, apesar de tantos críticos? Qual a origem e as razões de tantas críticas, apesar de tão poucos se dedicarem a estudar a agência até hoje? Afinal, qual foi a história do Sesp? Como ela se articula com a história contemporânea do Brasil e a revela? Qual foi o papel do Sesp na saúde pública brasileira? O que essa história nos esclarece sobre as longevas relações entre Brasil e Estados Unidos no campo da saúde?

Políticas Internacionais De Saúde Na Era Vargas analisa o Sesp enquanto agência responsável pela institucionalização das políticas públicas de saúde no Brasil.

Para tanto, divide-se em três partes: a primeira conta com dois capítulos e fala sobre a origem do Sesp no contexto das relações internacionais entre Brasil e EUA e da Segunda Guerra Mundial; a segunda divide-se em quatro capítulos que dissertam sobre o controle da malária nas bases americanas no Brasil (Belém, Recife e Natal), a política sanitária exercida na Amazônia (por conta das migrações para o esforço de guerra na colheita da borracha), no Vale do Rio Doce e nas regiões produtoras de mica em Minas Gerais; e a última, com três capítulos, expõe as estratégias de sobrevivência e transformações do Sesp no pós-guerra, seu papel na administração sanitária e colaboração na expansão do poder público na década de 50.

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