In Memoriam

In Memoriam: Urbanismo, Literatura E Morte, André Luiz Rosa Ribeiro, propõe compreender práticas e representações relativas à morte no sul da Bahia.

Este livro propõe centralmente compreender práticas e representações relativas à morte no sul da Bahia, relacionando-as com o contexto histórico de emergência e florescimento do urbanismo regional. Enfoca em especial os mecanismos baseados nas práticas de construção de memória, utilizados na afirmação do poder de determinados grupos políticos.

O interesse nesse objeto surgiu a partir de estudos anteriores sobre formas pelas quais as elites econômicas da região expressavam seus projetos e situação social nas intervenções urbanas e na arquitetura, inclusive a cemiterial, focalizando o município de Ilhéus.

Na análise das formas arquitetônicas e dos materiais empregados nos túmulos do cemitério municipal de Nossa Senhora da Vitória, percebemos o vínculo entre os discursos construídos sobre a morte e a trajetória das relações sociais locais. O que havia sido pesquisado no município de Ilhéus apontava para a necessidade de ampliar o escopo da investigação para a região como um todo, observando homogeneidade e diferença, não somente entre os cemitérios dos diferentes municípios, mas também entre zonas urbanas e zonas rurais.

Fazia-se necessária ainda a ampliação das séries de imagens, assim como a incorporação dos diferentes tipos de discurso produzidos sobre a morte nos epitáfios, anúncios fúnebres, necrológios e na literatura, dos comportamentos nos ritos fúnebres, seus significados e suas mudanças históricas.

As representações do morto, as práticas funerárias, de luto e de sepultura constituem mecanismos sociais estrategicamente utilizados para perpetuar a lembrança individual ou familiar e construir uma imagem ideal de sua existência. Segundo Halbwachs, a memória retém do passado apenas o que é “capaz de viver na consciência do grupo que a mantém”.

In Memoriam: Urbanismo, Literatura E Morte compõe-se de duas partes. A primeira constitui-se de dois capítulos iniciais, que tratam da trajetória econômica e urbana do sul da Bahia desde o fim do período colonial até o início do século XX. A segunda é constituída pelos três capítulos finais que versam sobre as representações da morte presentes especialmente na literatura jorgeamadiana e adoniana, nos necrológios e anúncios fúnebres, e nos acervos tumulares dos cemitérios acima citados.

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O interesse nesse objeto surgiu a partir de estudos anteriores sobre formas pelas quais as elites econômicas da região expressavam seus projetos e situação social nas intervenções urbanas e na arquitetura, inclusive a cemiterial, focalizando o município de Ilhéus.

Na análise das formas arquitetônicas e dos materiais empregados nos túmulos do cemitério municipal de Nossa Senhora da Vitória, percebemos o vínculo entre os discursos construídos sobre a morte e a trajetória das relações sociais locais. O que havia sido pesquisado no município de Ilhéus apontava para a necessidade de ampliar o escopo da investigação para a região como um todo, observando homogeneidade e diferença, não somente entre os cemitérios dos diferentes municípios, mas também entre zonas urbanas e zonas rurais.

Fazia-se necessária ainda a ampliação das séries de imagens, assim como a incorporação dos diferentes tipos de discurso produzidos sobre a morte nos epitáfios, anúncios fúnebres, necrológios e na literatura, dos comportamentos nos ritos fúnebres, seus significados e suas mudanças históricas.

As representações do morto, as práticas funerárias, de luto e de sepultura constituem mecanismos sociais estrategicamente utilizados para perpetuar a lembrança individual ou familiar e construir uma imagem ideal de sua existência. Segundo Halbwachs, a memória retém do passado apenas o que é “capaz de viver na consciência do grupo que a mantém”.

In Memoriam: Urbanismo, Literatura E Morte compõe-se de duas partes. A primeira constitui-se de dois capítulos iniciais, que tratam da trajetória econômica e urbana do sul da Bahia desde o fim do período colonial até o início do século XX. A segunda é constituída pelos três capítulos finais que versam sobre as representações da morte presentes especialmente na literatura jorgeamadiana e adoniana, nos necrológios e anúncios fúnebres, e nos acervos tumulares dos cemitérios acima citados.

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