Mulheres Sobre Mulheres

Cada capítulo de Mulheres Sobre Mulheres: Reflexões À Luz Da Análise De Discurso aborda um aspecto diferente sobre os desdobramentos do que é ser mulher.

Ao longo dos séculos, observaram-se transformações no que diz respeito ao papel da mulher na sociedade. Se, num passado não muito distante, as mulheres não podiam participar da vida política e as mulheres brancas, classe média e as mais abastadas estavam fora do mercado de trabalho, limitando-se ao espaço doméstico, na atual conjuntura esse cenário é diferente (no entanto as mulheres da classe trabalhadora e as negras trabalhavam em condições precárias, marginalizadas).

Independência financeira, atuação política, liberdade sexual, controle da natalidade, feminismo: estes são alguns conceitos que, gradativamente, puderam ser associados ao universo feminino.

Porém, não foi sem embates que tais mudanças ocorreram e, na dinâmica da vida cotidiana, continuam a ocorrer. Na arena discursiva, esses embates tornam-se visíveis, ainda que estejamos falando de “apenas” discurso, com o perdão da ironia.

A proposta de Mulheres Sobre Mulheres surge, então, para tratar dessa temática lançando-se à observação dos efeitos de sentido a partir dos quais se constrói uma imagem do que é ser mulher em nossa sociedade.

Falar sobre mulher é, inescapavelmente, mobilizar sentidos que não são unívocos (por isso, efeitos de sentido), nem frutos do acaso, mas que surgem a partir de determinadas condições de produção.

Em outras palavras, surgem a partir da relação de sujeitos históricos que enunciam a partir de determinadas formações ideológicas (FIs) e formações discursivas (FDs). Como o título do livro sugere, é a Análise de Discurso de linha francesa, que tem Pêcheux como referência, que orienta, em termos teóricos, as discussões aqui apresentadas.

Cada capítulo de Mulheres Sobre Mulheres, escrito por diferentes pesquisadoras que se debruçam sobre a temática, aborda um aspecto diferente sobre os desdobramentos do que é ser mulher.

E ser mulher é conviver, muitas vezes, com a violência – que pode ser discursivizada de uma forma que merece atenção: mulher estuprada, violentada ou “ofendida”?

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Independência financeira, atuação política, liberdade sexual, controle da natalidade, feminismo: estes são alguns conceitos que, gradativamente, puderam ser associados ao universo feminino.

Porém, não foi sem embates que tais mudanças ocorreram e, na dinâmica da vida cotidiana, continuam a ocorrer. Na arena discursiva, esses embates tornam-se visíveis, ainda que estejamos falando de “apenas” discurso, com o perdão da ironia.

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Falar sobre mulher é, inescapavelmente, mobilizar sentidos que não são unívocos (por isso, efeitos de sentido), nem frutos do acaso, mas que surgem a partir de determinadas condições de produção.

Em outras palavras, surgem a partir da relação de sujeitos históricos que enunciam a partir de determinadas formações ideológicas (FIs) e formações discursivas (FDs). Como o título do livro sugere, é a Análise de Discurso de linha francesa, que tem Pêcheux como referência, que orienta, em termos teóricos, as discussões aqui apresentadas.

Cada capítulo de Mulheres Sobre Mulheres, escrito por diferentes pesquisadoras que se debruçam sobre a temática, aborda um aspecto diferente sobre os desdobramentos do que é ser mulher.

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