História Da Imprensa No Brasil
– Qual a relação do cidadão com a imprensa? Qual seu papel ao longo da história? História Da Imprensa No Brasil mostra como a imprensa começou no Brasil em 1808 e como vem atuando duplamente: tanto como observadora quanto como protagonista da nossa história. Os primeiros impressos, a relação com os poderosos, a tecnologia alterando a forma de comunicação; as grandes empresas, a imprensa alternativa, o passado e o futuro da imprensa. Tudo isso é retratado de forma analítica em capítulos contextualizados e recheados de informações. Ao reunir um time de especialistas renomados de diversas áreas, História Da Imprensa No Brasil impõe-se como obra de referência indispensável nas estantes dos que estudam, dos que respeitam, dos que amam e até dos que temem a imprensa.
Em face da existência de raras abordagens sistemáticas do processo midiático no Brasil e da enormidade de textos que o tratam fragmentada e pontualmente, este livro tem um duplo propósito: em primeiro lugar, dar conta de uma história da imprensa no Brasil, valendo-se dos estudos pontuais de especialistas, que refletem sobre o singular e rico fazer histórico da imprensa brasileira. São eles que nos dão os nexos das partes constitutivas desse longo processo, por meio de abordagens inovadoras, que desvendam acervos, desmontam visões consagradas e põem em discussão afirmações viciadas e recorrentes de nossa bibliografia sobre o tema. Trabalhando com metodologias contemporâneas, realizando levantamentos exaustivos, dominando diversas fontes, vivenciando o fazer da imprensa no interior das próprias redações, esses profissionais alinharam-se em torno de um denominador comum e produziram reflexões que dão conta dessa abrangência, em suas respectivas áreas de conhecimento e/ou períodos sugeridos.
Em segundo lugar, esta obra busca atingir um outro objetivo, quase uma ambição, a de preencher um importante espaço no âmbito bibliográfico, voltado para uma História sistemática e abrangente do fazer jornalístico no Brasil, visto pela ótica de especialistas da matéria. E se usamos o termo bibliografia em lugar de historiografia é porque a iniciativa nesse campo de investigação não coube, a princípio, a historiadores de ofício, mas decorreu do inicial zelo de estudiosos autodidatas, profissionais da imprensa e bibliotecários que coletaram, sistematizaram e registraram a produção multifacetada de um país onde os prelos e a editoração tardaram a chegar. Investiram, sobretudo, na reconstituição da produção periódica, gênero recorrente no país, que, até o início do século XX, sem casas editorais, tinha nas folhas baratas do jornal ou da revista o espaço legitimador do impresso.