Espaço-Tempo Da Vida Cotidiana Na Metrópole

Espaço-Tempo Da Vida Cotidiana Na Metrópole - Aqui a noção de cidade adquire uma nova amplitude, aparecendo como categoria central da análise.

Os diversos elementos que compõem a existência comum, dos homens inscrevem-se num espaço; deixam aí suas marcas. Lugar aonde se manifesta a vida, o espaço é condição, meio, e produto da realização da sociedade humana em toda sua multiplicidade.

Duvignaud, chama atenção para o fato de que o espaço nos remete aos conjuntos vivos, nascidos da prática e compostos pelo dinamismo de cada nova geração, seja em sua dimensão da imensidade nômade ou daquela da cidade ou ainda das toponímias, o espaço se compõe de experiência além de permitir a vida, lugar onde gerações sucessivas deixaram marcas, projetaram suas utopias, seu imaginário.

A sociedade constrói um mundo objetivo; na prática socioespacial, esse mundo se revela em suas contradições num movimento que aponta um processo em curso, que tem sua base no processo de reprodução das relações sociais (que se realiza enquanto relação espaço-temporal).

É por isso que podemos afirmar que no espaço se pode ler as possibilidades concretas de realização da sociedade. A análise geográfica do mundo é aquela que caminha no desvendamento dos processos constitutivos do espaço social.

O trabalho tem como pressuposto fundamental o entendimento do espaço geográfico enquanto produto, condição e meio de realização da sociedade, reproduzido ao longo de um processo histórico ininterrupto de constituição da humanidade do homem; este é também o plano da reprodução.

Ao produzir sua existência a sociedade reproduz, continuamente, o espaço. Se de um lado, o espaço é um conceito abstrato, de outro tem uma dimensão real e concreta enquanto lugar de realização da vida humana que ocorre diferencialmente, no tempo e no lugar e que ganha materialidade através do território.

No caso analisado esse processo se realiza reproduzindo continuamente a cidade que assume, neste momento, histórico a forma da metrópole. A meu ver o termo metrópole revela um momento histórico do processo de reprodução da cidade, portanto não estamos diante de um novo processo, mas de transformações históricas no processo de constituição do urbano.

Assim a noção de cidade ganha uma nova amplitude revelando-se em sua historicidade, aparecendo como categoria central da análise revelando a materialização do processo histórico de produção do espaço geográfico.

Assim do mesmo modo que em cada momento da história se produz um espaço, este revela, em cada momento histórico, uma cidade.

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Duvignaud, chama atenção para o fato de que o espaço nos remete aos conjuntos vivos, nascidos da prática e compostos pelo dinamismo de cada nova geração, seja em sua dimensão da imensidade nômade ou daquela da cidade ou ainda das toponímias, o espaço se compõe de experiência além de permitir a vida, lugar onde gerações sucessivas deixaram marcas, projetaram suas utopias, seu imaginário.

A sociedade constrói um mundo objetivo; na prática socioespacial, esse mundo se revela em suas contradições num movimento que aponta um processo em curso, que tem sua base no processo de reprodução das relações sociais (que se realiza enquanto relação espaço-temporal).

É por isso que podemos afirmar que no espaço se pode ler as possibilidades concretas de realização da sociedade. A análise geográfica do mundo é aquela que caminha no desvendamento dos processos constitutivos do espaço social.

O trabalho tem como pressuposto fundamental o entendimento do espaço geográfico enquanto produto, condição e meio de realização da sociedade, reproduzido ao longo de um processo histórico ininterrupto de constituição da humanidade do homem; este é também o plano da reprodução.

Ao produzir sua existência a sociedade reproduz, continuamente, o espaço. Se de um lado, o espaço é um conceito abstrato, de outro tem uma dimensão real e concreta enquanto lugar de realização da vida humana que ocorre diferencialmente, no tempo e no lugar e que ganha materialidade através do território.

No caso analisado esse processo se realiza reproduzindo continuamente a cidade que assume, neste momento, histórico a forma da metrópole. A meu ver o termo metrópole revela um momento histórico do processo de reprodução da cidade, portanto não estamos diante de um novo processo, mas de transformações históricas no processo de constituição do urbano.

Assim a noção de cidade ganha uma nova amplitude revelando-se em sua historicidade, aparecendo como categoria central da análise revelando a materialização do processo histórico de produção do espaço geográfico.

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