Vozes Insólitas

Os trabalhos que compõem Vozes Insólitas nos trazem fragmentos de representação de uma reinvenção cotidiana dessas identidades “insólitas”.

Os dez textos que compõem o presente volume são resultado das apresentações e discussões realizadas no simpósio “Vozes insólitas: representações de diversidades e minorias na literatura e no cinema contemporâneos”, coordenado por Camila Da Silva Alavarce e Ana Cristina dos Santos, durante o IV Congresso Internacional Vertentes do Insólito Ficcional, VII Encontro Nacional O Insólito como Questão na Narrativa Ficcional, XVI Painel Reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional – Monstruosidades Ficcionais.

As palavras “insólito” e “minoria”, presentes no título do nosso simpósio, marcaram de modo bastante significativo – é claro – todas as falas entre aqueles dias 11 e 15 de novembro de 2018. Conversamos muito sobre um espaço que, ainda hoje, é o da exceção – o espaço ocupado pelas minorias – e relacionamos esse assunto urgente aos conceitos de insólito e de fantástico.

Dialogamos, sobretudo, naqueles dias, sobre as contingências do existir como minoria, tecidas poeticamente – as contingências – nas narrativas e nos filmes que foram objeto do olhar atento dos autores aqui presentes; narrativas e filmes tecidos pelo único viés possível, quando se toma como prerrogativa a minoria e o insólito ou, ainda, o insólito como minoria: o viés da dissonância.

A proposta que norteou o Simpósio foi, em linhas gerais, a análise da construção de personagens que, vivenciando a sua fragilidade como minoria, se encontram à margem de um padrão comportamental eleito como “melhor” e “correto” ou, ainda, como “superior”. As falas acolhidas no simpósio nos trouxeram, pois, um pouco da vivência da exceção, sobretudo nos espaços do homoerotismo, da negritude, do feminino e da criança.

Os trabalhos que compõem Vozes Insólitas: Representações De Diversidades E Minorias Na Literatura E No Cinema, resultantes dessas falas, nos trazem, pois, fragmentos de representação de uma reinvenção cotidiana dessas identidades “insólitas”, em busca da sua voz, em tensão com uma sociedade de poder que as exclui.

A presença dessas personagens no insólito ficcional possibilita, ainda, a discussão sobre a questão das relações de poder, de suas formas de representar-se e de ser representado. Logo, os trabalhos sinalizam, principalmente, a construção e a reconstrução das personagens e de seus múltiplos traços de identidade e, ainda, o papel dessas minorias na estrutura narrativa e, consequentemente, na sociedade atual.

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Os trabalhos que compõem Vozes Insólitas nos trazem fragmentos de representação de uma reinvenção cotidiana dessas identidades “insólitas”.

Os dez textos que compõem o presente volume são resultado das apresentações e discussões realizadas no simpósio “Vozes insólitas: representações de diversidades e minorias na literatura e no cinema contemporâneos”, coordenado por Camila Da Silva Alavarce e Ana Cristina dos Santos, durante o IV Congresso Internacional Vertentes do Insólito Ficcional, VII Encontro Nacional O Insólito como Questão na Narrativa Ficcional, XVI Painel Reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional – Monstruosidades Ficcionais.

As palavras “insólito” e “minoria”, presentes no título do nosso simpósio, marcaram de modo bastante significativo – é claro – todas as falas entre aqueles dias 11 e 15 de novembro de 2018. Conversamos muito sobre um espaço que, ainda hoje, é o da exceção – o espaço ocupado pelas minorias – e relacionamos esse assunto urgente aos conceitos de insólito e de fantástico.

Dialogamos, sobretudo, naqueles dias, sobre as contingências do existir como minoria, tecidas poeticamente – as contingências – nas narrativas e nos filmes que foram objeto do olhar atento dos autores aqui presentes; narrativas e filmes tecidos pelo único viés possível, quando se toma como prerrogativa a minoria e o insólito ou, ainda, o insólito como minoria: o viés da dissonância.

A proposta que norteou o Simpósio foi, em linhas gerais, a análise da construção de personagens que, vivenciando a sua fragilidade como minoria, se encontram à margem de um padrão comportamental eleito como “melhor” e “correto” ou, ainda, como “superior”. As falas acolhidas no simpósio nos trouxeram, pois, um pouco da vivência da exceção, sobretudo nos espaços do homoerotismo, da negritude, do feminino e da criança.

Os trabalhos que compõem Vozes Insólitas: Representações De Diversidades E Minorias Na Literatura E No Cinema, resultantes dessas falas, nos trazem, pois, fragmentos de representação de uma reinvenção cotidiana dessas identidades “insólitas”, em busca da sua voz, em tensão com uma sociedade de poder que as exclui.

A presença dessas personagens no insólito ficcional possibilita, ainda, a discussão sobre a questão das relações de poder, de suas formas de representar-se e de ser representado. Logo, os trabalhos sinalizam, principalmente, a construção e a reconstrução das personagens e de seus múltiplos traços de identidade e, ainda, o papel dessas minorias na estrutura narrativa e, consequentemente, na sociedade atual.

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