Leituras Sobre A Sexualidade Em Filmes Vol. VIII

Leituras Sobre A Sexualidade Em Filmes Vol. VIII traz outras discussões e reflexões enfocando dois grandes eixos de análise.

Chegamos ao oitavo volume da Coleção Sexualidade & Mídias com outras discussões e reflexões enfocando dois grandes eixos de análise. O primeiro eixo é caracterizado pelos vínculos, sejam esses os laços parentais, os amorosos e/ou sexuais. O segundo eixo chamamos de desejos eróticos: sua natureza subjetiva ou social, os modelos normativos, o direcionamento libidinal – a partir da psicanálise -, o que seria (ou não) patológico do ponto de vista da ciência psicológica, dentre outras discussões.

Há, entretanto, questões importantes que fazem intersecções nesses dois eixos e que, embora apareçam como temas centrais em alguns capítulos, reúnem um sentido fulcral para a compreensão de todos eles: gênero, orientação sexual, raça, deficiência, violência, migração, preconceito, cultura, etc.

São onze capítulos que compõe o Volume 8, “Leituras sobre a Sexualidade em Filmes: intersecções sobre vínculos, desejos e relacionamentos”.

O Capítulo 1, The Morning Show: os contornos ideológicos do feminismo liberal, dos autores Maria Flor Di Piero e Alekssey Di Piero abre esta obra.

É certo que falamos em sexualidades, mulheres e feminismos, mas a questão plural levantada por Maria Flor e Alekssey neste texto problematiza um debate a partir do “pensamento decolonialista”, considerado a crítica da modernidade sustentada por Boaventura de Sousa Santos.

Segundo os autores, não é possível pensar em um feminismo sem considerar a interface com outras questões importantes.

Apontam que as próprias críticas feministas foram alvos do neoliberalismo, reconhecendo diferenças de “mulheres” do Sul global e do Norte global. Defendem que a perspectiva da opressão de classe deve dialogar com as desigualdades na vivência das mulheres do Sul global porque elas reproduzem cotidianamente os efeitos da triangulação entre capitalismo, colonialismo e patriarcado e, mais ainda, se constituem enquanto sujeitas a base das opressões de raça, gênero e da exploração de classe.

Analisam, assim, a série The Morning Show, com os discursos que incidem a partir da narrativa de denúncia de assédio sexual em uma emissora de televisão, discutindo os movimentos feministas transnacionais contemporâneos, tendo como referência a questão do Sul global. De sua leitura, podemos deduzir um ressignificado para o modo como esse fenômeno tem sido discutido em diferentes contextos e expostos pelos assediadores e pelas mulheres – as que têm ascensão ao poder, e as invisíveis, sem voz e/ou subalternas.

Uma reflexão geral e necessária às leituras seguintes de todas as mulheres em seus vínculos, desejos e relacionamentos.

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Há, entretanto, questões importantes que fazem intersecções nesses dois eixos e que, embora apareçam como temas centrais em alguns capítulos, reúnem um sentido fulcral para a compreensão de todos eles: gênero, orientação sexual, raça, deficiência, violência, migração, preconceito, cultura, etc.

São onze capítulos que compõe o Volume 8, “Leituras sobre a Sexualidade em Filmes: intersecções sobre vínculos, desejos e relacionamentos”.

O Capítulo 1, The Morning Show: os contornos ideológicos do feminismo liberal, dos autores Maria Flor Di Piero e Alekssey Di Piero abre esta obra.

É certo que falamos em sexualidades, mulheres e feminismos, mas a questão plural levantada por Maria Flor e Alekssey neste texto problematiza um debate a partir do “pensamento decolonialista”, considerado a crítica da modernidade sustentada por Boaventura de Sousa Santos.

Segundo os autores, não é possível pensar em um feminismo sem considerar a interface com outras questões importantes.

Apontam que as próprias críticas feministas foram alvos do neoliberalismo, reconhecendo diferenças de “mulheres” do Sul global e do Norte global. Defendem que a perspectiva da opressão de classe deve dialogar com as desigualdades na vivência das mulheres do Sul global porque elas reproduzem cotidianamente os efeitos da triangulação entre capitalismo, colonialismo e patriarcado e, mais ainda, se constituem enquanto sujeitas a base das opressões de raça, gênero e da exploração de classe.

Analisam, assim, a série The Morning Show, com os discursos que incidem a partir da narrativa de denúncia de assédio sexual em uma emissora de televisão, discutindo os movimentos feministas transnacionais contemporâneos, tendo como referência a questão do Sul global. De sua leitura, podemos deduzir um ressignificado para o modo como esse fenômeno tem sido discutido em diferentes contextos e expostos pelos assediadores e pelas mulheres – as que têm ascensão ao poder, e as invisíveis, sem voz e/ou subalternas.

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