Cidades E Dissoluções

Organizado coletivamente, Cidades E Dissoluções procura oferecer adicionalmente uma contribuição à interpretação de longo prazo da urbanização brasileira.

Por força da industrialização tardia, completa e incompleta, o processo de urbanização ganhou impulso somente no século XX na maior parte dos países considerados subdesenvolvidos.

A diferença temporal impôs um padrão de urbanização de dimensão periférica, uma vez que a desigualdade no padrão de vida entre ricos e pobres, herdadas do passado agrarista, aprofundou-se pelo modo de via urbano adotado.

No caso brasileiro, cuja dinâmica interna se vinculou ao panorama geopolítico e econômico mundial, apresentou trajetória de semelhanças e divergências na urbanização relacionada aos países desenvolvidos.

O movimento de dissociações prevaleceu presente nas cidades sob as distintas situações de colônia portuguesa, da emergência do império tropical e da república sempre incompleta.

Também na distinção de cidades agrárias, industriais e mais recentemente de serviços, a estrutura das classes sociais se apegou ao universo do território segregado pela dominância privada do capital e especulação imobiliária.

Mesmo a gradual instalação da regulação pública, mostrou-se incapaz de transitar do formalismo das leis à prática da intervenção pública no sentido de alterar o curso da realidade concreta.

Isso porque a ocupação nacional da terra, inicialmente rural e depois urbana, seguiu assentada na lógica dos poderes locais a exigir a autoridade da ordem para garantir apropriação privada do território.

Assim, a exclusão da sociedade na política e o favorecimento de ricos e poderosos descolam-se de qualquer determinação de passado colonial, ou de panorama geoeconômico mundial.

A ausência de revolução burguesa clássica e de reformismo civilizatório manteve o capitalismo em marcha selvagem, inóspito à regulação pública e democrática por longo tempo.

Nesta perspectiva, Cidades E Dissoluções, organizado coletivamente procura oferecer adicionalmente uma contribuição à interpretação de longo prazo da urbanização brasileira.

Em três partes articuladas entre si, o leitor poderá encontrar, inicialmente, a base teórica pela qual se fundamentou a urbanização no país. Na sequência, a complexidade da análise síntese histórico-panorâmica das cidades e suas transformações no Brasil, passando por distintas situações econômicas, políticas e sociais.

O foco na situação mais atual dos municípios encerra Cidades E Dissoluções com o desafio de abordar os dilemas e dissociações a que a urbanização encontra-se nacionalmente inserida.

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Por força da industrialização tardia, completa e incompleta, o processo de urbanização ganhou impulso somente no século XX na maior parte dos países considerados subdesenvolvidos.

A diferença temporal impôs um padrão de urbanização de dimensão periférica, uma vez que a desigualdade no padrão de vida entre ricos e pobres, herdadas do passado agrarista, aprofundou-se pelo modo de via urbano adotado.

No caso brasileiro, cuja dinâmica interna se vinculou ao panorama geopolítico e econômico mundial, apresentou trajetória de semelhanças e divergências na urbanização relacionada aos países desenvolvidos.

O movimento de dissociações prevaleceu presente nas cidades sob as distintas situações de colônia portuguesa, da emergência do império tropical e da república sempre incompleta.

Também na distinção de cidades agrárias, industriais e mais recentemente de serviços, a estrutura das classes sociais se apegou ao universo do território segregado pela dominância privada do capital e especulação imobiliária.

Mesmo a gradual instalação da regulação pública, mostrou-se incapaz de transitar do formalismo das leis à prática da intervenção pública no sentido de alterar o curso da realidade concreta.

Isso porque a ocupação nacional da terra, inicialmente rural e depois urbana, seguiu assentada na lógica dos poderes locais a exigir a autoridade da ordem para garantir apropriação privada do território.

Assim, a exclusão da sociedade na política e o favorecimento de ricos e poderosos descolam-se de qualquer determinação de passado colonial, ou de panorama geoeconômico mundial.

A ausência de revolução burguesa clássica e de reformismo civilizatório manteve o capitalismo em marcha selvagem, inóspito à regulação pública e democrática por longo tempo.

Nesta perspectiva, Cidades E Dissoluções, organizado coletivamente procura oferecer adicionalmente uma contribuição à interpretação de longo prazo da urbanização brasileira.

Em três partes articuladas entre si, o leitor poderá encontrar, inicialmente, a base teórica pela qual se fundamentou a urbanização no país. Na sequência, a complexidade da análise síntese histórico-panorâmica das cidades e suas transformações no Brasil, passando por distintas situações econômicas, políticas e sociais.

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