O Tempo Que O Tempo Tem

Um calendário, segundo a definição formal, é um sistema de divisão de tempo em que se aplica um conjunto de regras, quase sempre baseadas na astronomia.
Independentemente de saber recitar esta definição, a todo momento nos referimos a algum sistema de contagem do tempo.

Mas fazemos isso sem nos darmos conta das dificuldades para a sua padronização e adequação aos fenômenos sazonais.
Um calendário bem elaborado, é bom deixar claro, é aquele capaz de prever com certa acurácia algum fenômeno (na maioria das vezes natural). Há vários tipos de calendário e cada um deles se propõe a acompanhar um ou outro ciclo da natureza.
O nosso calendário, que chamamos de gregoriano, foi herdado de uma longa sucessão de tentativas e erros, tendo sido construído vagarosamente ao longo de milênios. Hoje, tão acostumados que estamos à nossa contagem do tempo, podemos não perceber a complexidade do feito de nossos antepassados.
Além disso, algumas idiossincrasias nos chamam atenção. Por exemplo, qual teria sido a origem da designação dos nossos dias como os conhecemos hoje? Por que o ano tem 12 meses e a semana sete dias? Por que o ano começa em 1º de janeiro? Por que alguns anos são bissextos e outros não? Por que os meses e os dias da semana receberam seus respectivos nomes?
Ao longo deste livro, veremos isso e muito mais.
Mas antes, gostaríamos de responder a uma pergunta que surge com freqüência: por que precisamos de um astrônomo para falar sobre calendários?
A relação entre os calendários e a astronomia é direta. O homem logo sentiu necessidade de dividir o tempo para comemorar suas festas religiosas e, principalmente, saber a época ideal para as suas atividades agrícolas e comerciais.
Por causa dos laços estreitos entre a contagem de tempo e a astronomia, decidimos já há algum tempo criar um curso sobre o assunto, com aulas no Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. O grande catalisador foi o novo milênio e a febre que se alastrou entre as pessoas com a chegada do ano 2000. O curso obteve sucesso e se tornou uma iniciativa “bissexta” (literalmente, pois só o apresentamos em anos bissextos).

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Um calendário bem elaborado, é bom deixar claro, é aquele capaz de prever com certa acurácia algum fenômeno (na maioria das vezes natural). Há vários tipos de calendário e cada um deles se propõe a acompanhar um ou outro ciclo da natureza.
O nosso calendário, que chamamos de gregoriano, foi herdado de uma longa sucessão de tentativas e erros, tendo sido construído vagarosamente ao longo de milênios. Hoje, tão acostumados que estamos à nossa contagem do tempo, podemos não perceber a complexidade do feito de nossos antepassados.
Além disso, algumas idiossincrasias nos chamam atenção. Por exemplo, qual teria sido a origem da designação dos nossos dias como os conhecemos hoje? Por que o ano tem 12 meses e a semana sete dias? Por que o ano começa em 1º de janeiro? Por que alguns anos são bissextos e outros não? Por que os meses e os dias da semana receberam seus respectivos nomes?
Ao longo deste livro, veremos isso e muito mais.
Mas antes, gostaríamos de responder a uma pergunta que surge com freqüência: por que precisamos de um astrônomo para falar sobre calendários?
A relação entre os calendários e a astronomia é direta. O homem logo sentiu necessidade de dividir o tempo para comemorar suas festas religiosas e, principalmente, saber a época ideal para as suas atividades agrícolas e comerciais.
Por causa dos laços estreitos entre a contagem de tempo e a astronomia, decidimos já há algum tempo criar um curso sobre o assunto, com aulas no Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. O grande catalisador foi o novo milênio e a febre que se alastrou entre as pessoas com a chegada do ano 2000. O curso obteve sucesso e se tornou uma iniciativa “bissexta” (literalmente, pois só o apresentamos em anos bissextos).

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