Itinerários Investigativos

Todos os textos debruçam-se, especialmente, sobre a História das Ideias Linguísticas, linha de pesquisa já consolidada e bastante produtiva no Brasil.

A História é uma das áreas de conhecimento que possibilitam compreender as ocorrências do passado, as articulações do presente e as perspectivas de mudanças para o futuro. Ela é a representação de um acontecimento a partir de uma determinada perspectiva. Assim, podemos afirmar que a História é um processo por meio do qual os atores sociais produzem sentidos em um determinado contexto social e ideológico.

A relação intrínseca entre História e Língua existe há muito tempo, visto que a transmissão, a elaboração e as perspectivas históricas se deram, em grande parte, por meio da língua, tanto pela oralidade quanto pela escrita. A representação dos fatos – seja pela modalidade oral, pictórica ou escrita – é uma das primeiras manifestações humanas.

Por seu relativo teor de subjetividade, a História constitui-se de possibilidades múltiplas. Assim, passamos a estudar a História a partir de áreas distintas – História da Educação, História da Vida Privada etc. –, nos anos 70 do século XX, Sylvain Auroux e Konrad Koerner, na França e na Alemanha respectivamente, apresentaram estudos com os princípios acadêmico-científicos que deram início ao desenvolvimento dos domínios de História das Ideias Linguísticas.

Como teoria nova na área das ciências da linguagem, os estudiosos também divulgaram parâmetros, categorias e metodologias pelas quais as pesquisas da área pudessem desenvolver-se.

A História das Ideias Linguísticas trabalha a ideia como um processo dinâmico de apropriação e representação, daí a pluralidade disciplinar e conceitual como seu traço principal. Ela examina a História relacionada à subjetividade linguística: como o sujeito – por meio da linguagem – interpreta, elabora e constrói/reconstrói uma dada realidade social.

Podemos, então, conceber a História das Ideias Linguísticas como um universo polissêmico e polifônico, cujas articulações entre tempo passado e tempo presente realizam-se por meio de discursos observados a partir da contextualização e da intertextualidade.

O estudo do processo de apropriação e representação é o fio condutor de todos os textos aqui apresentados, que – unidos – formam um importante trabalho de contextualização da História e intertextualidade na História das Ideias Linguísticas.

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A relação intrínseca entre História e Língua existe há muito tempo, visto que a transmissão, a elaboração e as perspectivas históricas se deram, em grande parte, por meio da língua, tanto pela oralidade quanto pela escrita. A representação dos fatos – seja pela modalidade oral, pictórica ou escrita – é uma das primeiras manifestações humanas.

Por seu relativo teor de subjetividade, a História constitui-se de possibilidades múltiplas. Assim, passamos a estudar a História a partir de áreas distintas – História da Educação, História da Vida Privada etc. –, nos anos 70 do século XX, Sylvain Auroux e Konrad Koerner, na França e na Alemanha respectivamente, apresentaram estudos com os princípios acadêmico-científicos que deram início ao desenvolvimento dos domínios de História das Ideias Linguísticas.

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A História das Ideias Linguísticas trabalha a ideia como um processo dinâmico de apropriação e representação, daí a pluralidade disciplinar e conceitual como seu traço principal. Ela examina a História relacionada à subjetividade linguística: como o sujeito – por meio da linguagem – interpreta, elabora e constrói/reconstrói uma dada realidade social.

Podemos, então, conceber a História das Ideias Linguísticas como um universo polissêmico e polifônico, cujas articulações entre tempo passado e tempo presente realizam-se por meio de discursos observados a partir da contextualização e da intertextualidade.

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