Movimentos Sociais E Institucionalização

Movimentos Sociais E Institucionalização contriui com pensamento político-social brasileiro com estudos sobre a relação entre sociedade e Estado.

Com enfoque no período de pós-transição democrática, Movimentos Sociais E Institucionalização analisa as relações de mútua constituição entre sociedade civil e Estado, observando diferentes movimentos sociais e organizações de sociedade civil no Brasil e na América Latina, em contextos regionais e federativos.

Partindo do referencial teórico de pensadores como Michael Mann, Peter B. Evans e Theda Skocpol, discute a institucionalização de demandas dos movimentos sociais e como o processo afeta a capacidade dessas organizações de impactar as diretrizes governamentais.

Percebendo as limitações da literatura sobre participação e movimentos sociais para esse fim, os autores embarcaram em uma viagem de reconhecimento e captura de conceitos do neoinstitucionalismo histórico, campo pouco conhecido pelos estudiosos de movimentos sociais brasileiros.

A leitura que fazem dessa literatura é cuidadosa e seletiva, privilegiando autores mais “sociológicos”, como Evans, Skocpol e Mann, que oferecem ricos trabalhos conceituais sobre a natureza e funcionamento das organizações estatais. Também resgatam debates sobre intermediação de interesses no corporativismo e pluralismo.

No encontro dessas literaturas, os autores constroem um marco conceitual próprio para entender como a institucionalização de demandas de movimentos sociais ocorre e para explorar as consequências para a capacidade dos movimentos de influenciar o processo de decisão governamental.

Movimentos Sociais E Institucionalização utiliza conceitos como “encaixe” e “domínio de agência” para a compreensão dos contextos apresentados, alinhando-se também com o debate sobre questões relacionadas à representatividade dos movimentos negro e indígena e o das mulheres.

Os capítulos empíricos avançam mais ainda, explorando como esses conceitos podem ser utilizados e oferecendo teses para explicar como os pontos de acesso para movimentos chegam a ser institucionalizados no interior do Estado. Com isso, representa uma valiosa contribuição do pensamento político-social brasileiro aos estudos sobre a relação entre sociedade e Estado.

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Movimentos Sociais E Institucionalização contriui com pensamento político-social brasileiro com estudos sobre a relação entre sociedade e Estado.

Com enfoque no período de pós-transição democrática, Movimentos Sociais E Institucionalização analisa as relações de mútua constituição entre sociedade civil e Estado, observando diferentes movimentos sociais e organizações de sociedade civil no Brasil e na América Latina, em contextos regionais e federativos.

Partindo do referencial teórico de pensadores como Michael Mann, Peter B. Evans e Theda Skocpol, discute a institucionalização de demandas dos movimentos sociais e como o processo afeta a capacidade dessas organizações de impactar as diretrizes governamentais.

Percebendo as limitações da literatura sobre participação e movimentos sociais para esse fim, os autores embarcaram em uma viagem de reconhecimento e captura de conceitos do neoinstitucionalismo histórico, campo pouco conhecido pelos estudiosos de movimentos sociais brasileiros.

A leitura que fazem dessa literatura é cuidadosa e seletiva, privilegiando autores mais “sociológicos”, como Evans, Skocpol e Mann, que oferecem ricos trabalhos conceituais sobre a natureza e funcionamento das organizações estatais. Também resgatam debates sobre intermediação de interesses no corporativismo e pluralismo.

No encontro dessas literaturas, os autores constroem um marco conceitual próprio para entender como a institucionalização de demandas de movimentos sociais ocorre e para explorar as consequências para a capacidade dos movimentos de influenciar o processo de decisão governamental.

Movimentos Sociais E Institucionalização utiliza conceitos como “encaixe” e “domínio de agência” para a compreensão dos contextos apresentados, alinhando-se também com o debate sobre questões relacionadas à representatividade dos movimentos negro e indígena e o das mulheres.

Os capítulos empíricos avançam mais ainda, explorando como esses conceitos podem ser utilizados e oferecendo teses para explicar como os pontos de acesso para movimentos chegam a ser institucionalizados no interior do Estado. Com isso, representa uma valiosa contribuição do pensamento político-social brasileiro aos estudos sobre a relação entre sociedade e Estado.

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