Assassinato No Expresso Oriente

É perto da meia-noite quando a neve acumulada sobre os trilhos interrompe a jornada do Expresso Oriente, o mais famoso e luxuoso trem de passageiros do mundo, que liga a Ásia à Europa.


A bordo, milionários, aristocratas, empregados – e um assassino. Porém, no mesmo vagão encontra-se ninguém menos que Hercule Poirot. Caberá ao meticuloso detetive investigar todos os passageiros e descobrir a identidade do ousado criminoso. Christie propõe um fascinante enredo nos moldes do clássico subgênero do “locked room” (“mistério do quarto fechado”), em que o crime ocorre num local isolado, e a suspeita recai sobre todos os presentes. Publicado em 1934, o romance foi levado com estrondoso sucesso ao cinema pelo diretor Sidney Lumet em 1974, com Albert Finney, Lauren Bacall, Sean Connery, Jacqueline Bisset e Ingrid Bergman no elenco – até hoje uma das mais aclamadas adaptações jamais feitas de um clássico da literatura de mistério.

O frio era congelante, e a tarefa de se despedir de um distinto estrangeiro não era algo invejável, mas o tenente Dubosc cumpria, magnânimo, sua missão. Belas frases vertiam-lhe dos lábios em um francês elegante. Não que ele soubesse o porquê daquilo. Corriam boatos, era evidente, como sempre nesses casos. O temperamento do general – do seu general – ia de mal a pior. Mas, então, chegara esse belga, vindo lá da Inglaterra ao que tudo indicava. Passou-se uma semana – uma semana de curiosa tensão. E, depois, seguiram-se certos acontecimentos. Um oficial muito distinto cometeu suicídio, outro renunciou ao cargo, expressões ansiosas de repente perderam sua ansiedade, precauções militares foram aliviadas. E o general, o próprio general do tenente Dubosc, de repente parecia ter rejuvenescido dez anos.
Dubosc escutou por acaso parte de uma conversa entre o general e o estrangeiro: “Você nos salvou, mon cher”, dizia o general, emotivo, com o enorme bigode branco tremendo enquanto falava. “Salvou a honra do Exército Francês, evitou muito derramamento de sangue! Como posso agradecer por ter atendido minha solicitação? Por ter vindo de tão longe...”
Ao que o estrangeiro, de nome Hercule Poirot, ofereceu uma resposta afável que incluía a frase: “E então não vou lembrar que um dia foi o senhor quem me salvou a vida?”.

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