
A Troca Simbólica E A Morte
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Já não existe troca simbólica no nível das formações sociais modernas, não como forma organizadora. Claro que o simbólico as obseda como sua própria morte. Precisamente porque ele não rege mais a forma social, elas conhecem dele apenas a obsessão, a exigência incessantemente barrada pela lei do valor.
E se certa idéia da Revolução a partir de Marx tentou abrir para si um caminho por meio dessa lei do valor, ela há muito voltou a ser uma Revolução de acordo com a Lei. A psicanálise, por sua vez, gira em torno dessa obsessão, mas a afasta no mesmo movimento ao circunscrevê-la num inconsciente individual; ela a reduz, sob a Lei do Pai, a uma obsessão da castração e do Significante. Sempre a Lei. Contudo, para além das topografias e economias, libídinais e políticas, todas gravitando ao redor de uma produção, material ou desejante, na cena do valor, há o esquema de uma relação social fundada na exterminação do valor, cujo modelo para nós remete. As formações primitivas, mas cuja utopia radical começa a explodir lentamente em todos os níveis da nossa sociedade, na vertigem de uma revolta que já não tem relação com a revolução nem com a lei da história, nem sequer - mas isso demorará mais a aparecer, porque seu fantasma é recente - com a "liberação" de um "desejo".Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

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