Estudos Territoriais No Brasil E Na Costa Rica

A obra propõe um viés geográfico, em seu espectro mais amplo, sobre as realidades de Brasil e Costa Rica.

Fruto de convênio entre o Instituto de Geografia da UERJ e a Escola de Ciências Geográficas da Universidade Nacional da Costa Rica, reúne artigos de pesquisadores de ambas instituições.

A primeira parte, dedicada ao território brasileiro, trata de temas como o pensamento de Milton Santos, as reservas particulares de patrimônio natural, os biocombustíveis, o turismo rural e aquele desenvolvido na cidade do Rio, assim como das especificidades sociais, culturais e territoriais que caracterizam o cidadão carioca.

A segunda parte, com enfoque no território da Costa Rica, alude a conteúdos como política pública e moradia, as propostas de incentivo ao turismo rural comunitário, as características inerentes à juventude em Costa Rica, e questões acerca das políticas de ordenamento e do zoneamento urbano.

O livro também oferece uma análise sobre as publicações acadêmicas produzidas na América Latina em relação ao desenvolvimento urbano.

Na primeira parte, “Estudos territoriais no Brasil”, os autores Monica Sampaio Machado e Thiago Adriano Machado, no capítulo “Considerações sobre as categorias analíticas do espaço geográfico em Milton Santos”, apresentam a trajetória desse intelectual, que pode ser compreendida a partir de dois projetos por ele desenvolvidos: o primeiro era de produzir uma teoria geográfica.

Os autores objetivam discutir alguns aspectos da sua teoria geográfica, destacando as categorias analíticas do espaço por ele desenvolvidas. É, então, tecida uma breve periodização da trajetória de Milton Santos, que distingue três principais momentos, por meio dos quais efetiva a sua produção teórica a partir de aproximações sucessivas da relação entre o espaço geográfico e o fenômeno técnico. Isso ocorre, porém, com uma renovada crítica à tradição geográfica, inclusive àquela em que o autor situa seus primeiros trabalhos.

Machado e Machado identificam uma primeira fase entre 1948 e 1960, caracterizada pelos seus estudos sobre a Bahia, nos quais predominava a geografia regional de matriz lablachiana, sucedida pelo período do exílio entre 1965 e 1987, em que operacionaliza os conceitos marxistas para o estudo da urbanização dos países subdesenvolvidos, e, por fim, uma última fase, entre 1988 e 2001, em que sua teoria geográfica atinge a maturidade em profundo diálogo com a temática da globalização.

http://livrandante.com.br/contribuicao/caneca-magica-casinha-pink-preta/

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A segunda parte, com enfoque no território da Costa Rica, alude a conteúdos como política pública e moradia, as propostas de incentivo ao turismo rural comunitário, as características inerentes à juventude em Costa Rica, e questões acerca das políticas de ordenamento e do zoneamento urbano.

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Na primeira parte, “Estudos territoriais no Brasil”, os autores Monica Sampaio Machado e Thiago Adriano Machado, no capítulo “Considerações sobre as categorias analíticas do espaço geográfico em Milton Santos”, apresentam a trajetória desse intelectual, que pode ser compreendida a partir de dois projetos por ele desenvolvidos: o primeiro era de produzir uma teoria geográfica.

Os autores objetivam discutir alguns aspectos da sua teoria geográfica, destacando as categorias analíticas do espaço por ele desenvolvidas. É, então, tecida uma breve periodização da trajetória de Milton Santos, que distingue três principais momentos, por meio dos quais efetiva a sua produção teórica a partir de aproximações sucessivas da relação entre o espaço geográfico e o fenômeno técnico. Isso ocorre, porém, com uma renovada crítica à tradição geográfica, inclusive àquela em que o autor situa seus primeiros trabalhos.

Machado e Machado identificam uma primeira fase entre 1948 e 1960, caracterizada pelos seus estudos sobre a Bahia, nos quais predominava a geografia regional de matriz lablachiana, sucedida pelo período do exílio entre 1965 e 1987, em que operacionaliza os conceitos marxistas para o estudo da urbanização dos países subdesenvolvidos, e, por fim, uma última fase, entre 1988 e 2001, em que sua teoria geográfica atinge a maturidade em profundo diálogo com a temática da globalização.

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