Pensar as relações entre docência na Educação Infantil, linguagem e cultura escrita é ao que propomos dar início em Ser Docente Na Educação Infantil. Por que estamos dizendo “dar início”, e não “alcançar” ou “atingir”?
Porque essas relações estarão no cerne de nossas análises e reflexões em todos os cadernos, permitindo-nos construir e reconstruir sentidos ao longo deste percurso.
Ser Docente Na Educação Infantil contém três unidades.
Na primeira – “Docência e formação cultural” – é destacada a ideia de formação cultural como experiência de expansão de percepções do mundo e ampliação de ações no cotidiano, o que implica deslocar-se das concepções de cultura e de formação cultural como posse ou acúmulo de objetos e saberes.
A Unidade 2 – “Docência na Educação Infantil: contextos e práticas” – debruça-se sobre uma questão essencial: a especificidade da docência na Educação Infantil.
Aproximar-se desse tema exige analisar aspectos históricos, culturais e políticos que estão na base da constituição dessa etapa da Educação Básica e da definição da formação exigida do profissional que nela atua.
O reconhecimento de que as crianças são sujeitos ativos, criativos, capazes de interações com os outros e que têm direito à educação desde seu nascimento consiste em um dos fundamentos da Educação Infantil.
Encerrando este caderno, a terceira unidade – “Leitura literária entre professoras e crianças” – põe em relevo o valor da literatura, como arte da palavra, para a ampliação das experiências humanas, para a formação do professor e para o trabalho docente na Educação Infantil.
Duas experiências bem-sucedidas de formação literária de professores da Educação Básica são apresentadas, explicitando-se concepções teóricas e reflexões sobre práticas docentes que as fundamentam.
O primeiro relato diz respeito aos Encontros de Professores para Estudos de Letramento, Leitura e Escrita (EPELLE), um projeto de pesquisa-formação conduzido na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A segunda experiência se dá no âmbito do Projeto de Extensão Universitária Tertúlia Literária: Quem Lê Tem Muito a Dizer, implementado na Universidade Federal de Minas Gerais.
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