II Colóquio Pensadores Brasileiros

Organizada por Delmar Cardoso e Paulo Margutti, esta coletânea reúne textos das conferências feitas no II Colóquio Pensadores Brasileiros, ocorrida em 2018.

“O Brazil não conhece o Brasil”, diz uma canção. Mas talvez seja o caso de perguntar: O Brasil conhece o Brasil? A filosofia em seus múltiplos contornos tem participado da história brasileira desde seus primórdios.

Com o objetivo de olhar para relação nem sempre valorizada entre o Brasil e a Filosofia é que o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da FAJE e o Grupo de Pesquisa Filosofia do Brasil (FIBRA) têm organizado os colóquios “Pensadores Brasileiros”.

A coletânea II Colóquio Pensadores Brasileiros reúne textos das conferências feitas na edição do colóquio ocorrida em 2018.

Naquela ocasião foi apresentada a relação entre Filosofia e Brasil em alguns autores específicos: Machado de Assis, João da Cruz Costa e Dermeval Saviani. Mas também foi discutida a própria relação entre o Brasil e a Filosofia.

Abre a presente coletânea o texto “Por uma virada prática, nacional, cidadã, na nossa filosofia”, onde José Crisóstomo de Souza faz uma incursão na história da filosofia brasileira, delimitando nitidamente os dois marcos principais dessa história: o escolasticismo da Ratio Studiorum, síntese do período colonial; e o paradigma estruturalista de Victor Goldschmidt, tão presente nos dias atuais.

Em “O testamento filosófico de Machado de Assis”, o professor do
Instituto Federal do Norte de Minas, Alex Lara Martins, faz um estudo a
partir daquilo que ele chama justamente de “o testamento filosófico” de
Machado de Assis (1839-1908): uma carta a Joaquim Nabuco a 19 de agosto
de 1906.

Ângelo Filomeno Palhares Leite, professor de Filosofia no Setor Privado de Ensino de Minas Gerais, nos brinda com o texto “O ôntico e o ágon: o itinerário cruzcostiano e as vicissitudes da História da Filosofia no Brasil”. Leite percorre a trajetória filosófica da crítica feita ao historiador da filosofia no Brasil, primeiro aluno de filosofia da Universidade de São Paulo, João da Cruz Costa (1904-1978).

O professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Rodrigo Marcos de Jesus, no capítulo intitulado “Pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani”, apresenta uma síntese do pensamento e da trajetória intelectual do filósofo e educador Demerval Saviani, os quais Rodrigo de Jesus chama justamente como “pedagogia histórico-crítica”.

Encerra esta coletânea o capítulo “O que é filosofia brasileira?”, assinado por Paulo Margutti, professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, que utiliza a perspectiva do argentino Walter Mignolo e sua intenção em elaborar um pensamento descolonial.

II Colóquio Pensadores Brasileiros, portanto, quer ser um convite ao diálogo para que o labor filosófico feito no Brasil se deixe questionar por suas raízes e ouse não ser apenas comentário ou erudição, mas se transponha através do conceito e da ação para a afirmação de uma filosofia que seja realmente no Brasil, do Brasil, a partir do Brasil e para o Brasil.

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“O Brazil não conhece o Brasil”, diz uma canção. Mas talvez seja o caso de perguntar: O Brasil conhece o Brasil? A filosofia em seus múltiplos contornos tem participado da história brasileira desde seus primórdios.

Com o objetivo de olhar para relação nem sempre valorizada entre o Brasil e a Filosofia é que o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da FAJE e o Grupo de Pesquisa Filosofia do Brasil (FIBRA) têm organizado os colóquios “Pensadores Brasileiros”.

A coletânea II Colóquio Pensadores Brasileiros reúne textos das conferências feitas na edição do colóquio ocorrida em 2018.

Naquela ocasião foi apresentada a relação entre Filosofia e Brasil em alguns autores específicos: Machado de Assis, João da Cruz Costa e Dermeval Saviani. Mas também foi discutida a própria relação entre o Brasil e a Filosofia.

Abre a presente coletânea o texto “Por uma virada prática, nacional, cidadã, na nossa filosofia”, onde José Crisóstomo de Souza faz uma incursão na história da filosofia brasileira, delimitando nitidamente os dois marcos principais dessa história: o escolasticismo da Ratio Studiorum, síntese do período colonial; e o paradigma estruturalista de Victor Goldschmidt, tão presente nos dias atuais.

Em “O testamento filosófico de Machado de Assis”, o professor do
Instituto Federal do Norte de Minas, Alex Lara Martins, faz um estudo a
partir daquilo que ele chama justamente de “o testamento filosófico” de
Machado de Assis (1839-1908): uma carta a Joaquim Nabuco a 19 de agosto
de 1906.

Ângelo Filomeno Palhares Leite, professor de Filosofia no Setor Privado de Ensino de Minas Gerais, nos brinda com o texto “O ôntico e o ágon: o itinerário cruzcostiano e as vicissitudes da História da Filosofia no Brasil”. Leite percorre a trajetória filosófica da crítica feita ao historiador da filosofia no Brasil, primeiro aluno de filosofia da Universidade de São Paulo, João da Cruz Costa (1904-1978).

O professor da Universidade Federal do Mato Grosso, Rodrigo Marcos de Jesus, no capítulo intitulado “Pedagogia histórico-crítica de Dermeval Saviani”, apresenta uma síntese do pensamento e da trajetória intelectual do filósofo e educador Demerval Saviani, os quais Rodrigo de Jesus chama justamente como “pedagogia histórico-crítica”.

Encerra esta coletânea o capítulo “O que é filosofia brasileira?”, assinado por Paulo Margutti, professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, que utiliza a perspectiva do argentino Walter Mignolo e sua intenção em elaborar um pensamento descolonial.

II Colóquio Pensadores Brasileiros, portanto, quer ser um convite ao diálogo para que o labor filosófico feito no Brasil se deixe questionar por suas raízes e ouse não ser apenas comentário ou erudição, mas se transponha através do conceito e da ação para a afirmação de uma filosofia que seja realmente no Brasil, do Brasil, a partir do Brasil e para o Brasil.

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