Diálogos Da Terra E Das Águas

A s entrevistas aqui trazidas foram publicadas como parte da Campanha Mulheres Territórios de Luta ao longo dos anos de 2020 e 2021

A s entrevistas aqui trazidas foram publicadas como parte da Campanha Mulheres Territórios de Luta ao longo dos anos de 2020 e 2021 e estão disponíveis nas redes sociais, Medium e na aba da campanha no site do Instituto Pacs. Os diálogos foram realizados durante o período entre 2019 e 2020 e fazem parte de processos ainda maiores de construção de narrativas, vidas e lutas de mulheres atingidas por megaprojetos de desenvolvimento.

A equipe do Pacs elaborou as perguntas e atuou como entrevistadora, com a perspectiva de ecoar lutas, reflexões e as vozes das mulheres que trazem suas histórias para serem compartilhadas. A importância de organizar as entrevistas nessa publicação se dá pela possibilidade de assim alcançarmos ainda mais pessoas e espaços, e para visibilizar ainda mais essas mulheres-potências e suas falas.

A Campanha Mulheres Territórios de Luta é uma dentre tantas expressões de uma história viva e coletiva que está presente em diversas mulheres. São corpos que, submersos em sentimentos, reflexões e dores, se veem como parte de lutas e conflitos. São mulheres que vivem situações que parecem bem maiores que elas mesmas, mas em realidade são a continuação e o eco de seus corpos-territórios.

São histórias, reflexões, sentimentos, expropriações e reapropriações, artes, sonhos, encontros, coletividades, natureza, violências, lutos, indignação, encantamentos e muitas formas de viver e (re)existir.

Mulheres, comunidades e coletividades que se veem, sem consulta, permissão ou diálogo, atravessadas por megaprojetos de morte, vendidas como megaprojetos de desenvolvimento. E que, diante dessa realidade, precisam reafirmar seus corpos-territórios como espaços de luta. São complexos industriais que atravessam quilombos, mangues e avançam violentamente sobre o corpo das mulheres.

Usinas hidrelétricas que atravessam comunidades ribeirinhas, rios e formas de viver. São mineradoras que crescem sobre casas, nascentes e terras de plantio para subsistência. São siderúrgicas que penetram os lares, os pulmões, a pele e a pesca artesanal. São ferrovias que atropelam quilombos, comunidades, terras indígenas e tantos no caminho. São muitos os exemplos de atravessamento e desrespeito às formas de viver e à legislação de proteção da vida e da natureza, que em alguns casos já são limitadas por si só.

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A s entrevistas aqui trazidas foram publicadas como parte da Campanha Mulheres Territórios de Luta ao longo dos anos de 2020 e 2021 e estão disponíveis nas redes sociais, Medium e na aba da campanha no site do Instituto Pacs. Os diálogos foram realizados durante o período entre 2019 e 2020 e fazem parte de processos ainda maiores de construção de narrativas, vidas e lutas de mulheres atingidas por megaprojetos de desenvolvimento.

A equipe do Pacs elaborou as perguntas e atuou como entrevistadora, com a perspectiva de ecoar lutas, reflexões e as vozes das mulheres que trazem suas histórias para serem compartilhadas. A importância de organizar as entrevistas nessa publicação se dá pela possibilidade de assim alcançarmos ainda mais pessoas e espaços, e para visibilizar ainda mais essas mulheres-potências e suas falas.

A Campanha Mulheres Territórios de Luta é uma dentre tantas expressões de uma história viva e coletiva que está presente em diversas mulheres. São corpos que, submersos em sentimentos, reflexões e dores, se veem como parte de lutas e conflitos. São mulheres que vivem situações que parecem bem maiores que elas mesmas, mas em realidade são a continuação e o eco de seus corpos-territórios.

São histórias, reflexões, sentimentos, expropriações e reapropriações, artes, sonhos, encontros, coletividades, natureza, violências, lutos, indignação, encantamentos e muitas formas de viver e (re)existir.

Mulheres, comunidades e coletividades que se veem, sem consulta, permissão ou diálogo, atravessadas por megaprojetos de morte, vendidas como megaprojetos de desenvolvimento. E que, diante dessa realidade, precisam reafirmar seus corpos-territórios como espaços de luta. São complexos industriais que atravessam quilombos, mangues e avançam violentamente sobre o corpo das mulheres.

Usinas hidrelétricas que atravessam comunidades ribeirinhas, rios e formas de viver. São mineradoras que crescem sobre casas, nascentes e terras de plantio para subsistência. São siderúrgicas que penetram os lares, os pulmões, a pele e a pesca artesanal. São ferrovias que atropelam quilombos, comunidades, terras indígenas e tantos no caminho. São muitos os exemplos de atravessamento e desrespeito às formas de viver e à legislação de proteção da vida e da natureza, que em alguns casos já são limitadas por si só.

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