Contos Folclóricos Africanos Vol. I

Contos Folclóricos Africanos reúne histórias coletadas por exploradores, governantes e missionários, em sua maioria contadas diretamente pelos nativos.

A África é o berço da civilização e essa seleção de contos celebra sua cultura e influência, tão ricas e diversificadas quanto o próprio continente. Na África setentrional, as histórias de sultões e seres mágicos deixam entrever a influência moura; nas verdejantes florestas do Congo, sociedades de animais cuja inteligência sobrepuja à do ser humano; nas ilhas orientais, as alegorias morais das antigas civilizações tribais.

Contos Folclóricos Africanos reúne histórias coletadas por exploradores, governantes e missionários europeus, em sua maioria contadas diretamente pelos nativos. São narrativas transmitidas verbalmente, de geração em geração, por provavelmente centenas de anos. Os contos revelam o folclore, crenças e códigos de ética africanos. Curiosamente, essa mitologia pré-colonização encontra ecos em muitas outras ao redor do mundo.

Animais falantes, por exemplo, são um recurso narrativo comum em contos populares de diversas sociedades. Esse conceito é apresentado em muitas literaturas tradicionais, como nas Fábulas de Esopo, e em mitologias como a chinesa e a indiana.

Outra característica típica das lendas africanas é a repetição. Os mesmos incidentes ocorrem a diversos indivíduos, ou o mesmo indivíduo se vê preso em uma sucessão de situações similares. Uma variação na conduta do personagem impede a monotonia e revela sua fraqueza ou estupidez, artifício ou traição.

Em quase todos os contos animais e seres humanos convivem em relações sociais. Os narradores dessas histórias ilustram a crença de um povo a quem o impossível não constitui um obstáculo à fé ou à coragem; ao contrário, apenas aumenta o prazer da narrativa.

Elphinstone Dayrell, George W. Bateman e Robert Hamill Nassau, os três autores selecionados para este volume, fazem parte de um movimento em comum. São três esforços individuais para a preservação de culturas locais ameaçadas pela colonização europeia. Ironicamente, as pessoas que se dispuseram a essa preservação eram oriundas das mesmas instituições que suprimiam tais culturas — um governador britânico, um explorador a serviço da coroa inglesa e um missionário dos EUA. No entanto, há também um dualismo moral nesses esforços. Não fosse pela coleta e publicação dessas histórias, elas poderiam se perder no tempo, pois as tribos africanas as perpetuavam apenas pela tradição oral.

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A África é o berço da civilização e essa seleção de contos celebra sua cultura e influência, tão ricas e diversificadas quanto o próprio continente. Na África setentrional, as histórias de sultões e seres mágicos deixam entrever a influência moura; nas verdejantes florestas do Congo, sociedades de animais cuja inteligência sobrepuja à do ser humano; nas ilhas orientais, as alegorias morais das antigas civilizações tribais.

Contos Folclóricos Africanos reúne histórias coletadas por exploradores, governantes e missionários europeus, em sua maioria contadas diretamente pelos nativos. São narrativas transmitidas verbalmente, de geração em geração, por provavelmente centenas de anos. Os contos revelam o folclore, crenças e códigos de ética africanos. Curiosamente, essa mitologia pré-colonização encontra ecos em muitas outras ao redor do mundo.

Animais falantes, por exemplo, são um recurso narrativo comum em contos populares de diversas sociedades. Esse conceito é apresentado em muitas literaturas tradicionais, como nas Fábulas de Esopo, e em mitologias como a chinesa e a indiana.

Outra característica típica das lendas africanas é a repetição. Os mesmos incidentes ocorrem a diversos indivíduos, ou o mesmo indivíduo se vê preso em uma sucessão de situações similares. Uma variação na conduta do personagem impede a monotonia e revela sua fraqueza ou estupidez, artifício ou traição.

Em quase todos os contos animais e seres humanos convivem em relações sociais. Os narradores dessas histórias ilustram a crença de um povo a quem o impossível não constitui um obstáculo à fé ou à coragem; ao contrário, apenas aumenta o prazer da narrativa.

Elphinstone Dayrell, George W. Bateman e Robert Hamill Nassau, os três autores selecionados para este volume, fazem parte de um movimento em comum. São três esforços individuais para a preservação de culturas locais ameaçadas pela colonização europeia. Ironicamente, as pessoas que se dispuseram a essa preservação eram oriundas das mesmas instituições que suprimiam tais culturas — um governador britânico, um explorador a serviço da coroa inglesa e um missionário dos EUA. No entanto, há também um dualismo moral nesses esforços. Não fosse pela coleta e publicação dessas histórias, elas poderiam se perder no tempo, pois as tribos africanas as perpetuavam apenas pela tradição oral.

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