O Que É Arte

Afinal, quem decide o que é e o que não é arte? Neste texto simples e direto, Jorge Coli desvenda o enigma.

Da harmonia grega ao kitsh de todos os tempos. Da Mona Lisa à Marilyn de Andy Warhol. Afinal, quem decide o que é e o que não é arte? Todos que tentaram defini-la criaram concepções parciais, limitadas no seu tempo e no seu espaço. Neste texto simples e direto, Jorge Coli desvenda o enigma.

Dizer o que seja a arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito. Mas, se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos: elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única.

Desse ponto de vista, a empresa é desencorajadora: o esteta francês Étienne Gilson, num livro notável, Introdução às Artes do Belo, diz que "não se pode ler uma história das filosofias da arte sem se sentir um desejo irresistível de ir fazer outra coisa", tantas e tão diferentes são as concepções sobre a natureza da arte.

Entretanto, se pedirmos a qualquer pessoa que possua um mínimo contacto com a cultura para nos citar alguns exemplos de obras de arte ou de artistas, ficaremos certamente satisfeitos. Todos sabemos que a Mona Lisa, que a Nona Sinfonia de Beethoven, que a Divina Comédia, que Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são, indiscutivelmente, obras de arte.

Assim, mesmo sem possuirmos uma definição clara e lógica do conceito, somos capazes de identificar algumas produções da cultura em que vivemos como sendo "arte" (a palavra cultura é empregada não no sentido de um aprimoramento individual do espírito, mas do "conjunto complexo dos padrões de comportamento, das crenças, instituições e outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade", para darmos a palavra ao Novo Aurélio).

Além disso, a nossa atitude diante da ideia "arte" é de admiração: sabemos que Leonardo ou Dante são gênios e, de antemão, diante deles, predispomo-nos a tirar o chapéu.

O crítico atenta para o conhecimento do estilo do artista mesmo que esse estilo venha a ser alterado em constantes estilísticas com o passar do tempo. Coli traz a noção de que a arte pode ser modificada ou mesmo alterada de acordo com o momento histórico em que esta inserida.

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Afinal, quem decide o que é e o que não é arte? Neste texto simples e direto, Jorge Coli desvenda o enigma.

Da harmonia grega ao kitsh de todos os tempos. Da Mona Lisa à Marilyn de Andy Warhol. Afinal, quem decide o que é e o que não é arte? Todos que tentaram defini-la criaram concepções parciais, limitadas no seu tempo e no seu espaço. Neste texto simples e direto, Jorge Coli desvenda o enigma.

Dizer o que seja a arte é coisa difícil. Um sem-número de tratados de estética debruçou-se sobre o problema, procurando situá-lo, procurando definir o conceito. Mas, se buscamos uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos: elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única.

Desse ponto de vista, a empresa é desencorajadora: o esteta francês Étienne Gilson, num livro notável, Introdução às Artes do Belo, diz que “não se pode ler uma história das filosofias da arte sem se sentir um desejo irresistível de ir fazer outra coisa”, tantas e tão diferentes são as concepções sobre a natureza da arte.

Entretanto, se pedirmos a qualquer pessoa que possua um mínimo contacto com a cultura para nos citar alguns exemplos de obras de arte ou de artistas, ficaremos certamente satisfeitos. Todos sabemos que a Mona Lisa, que a Nona Sinfonia de Beethoven, que a Divina Comédia, que Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são, indiscutivelmente, obras de arte.

Assim, mesmo sem possuirmos uma definição clara e lógica do conceito, somos capazes de identificar algumas produções da cultura em que vivemos como sendo “arte” (a palavra cultura é empregada não no sentido de um aprimoramento individual do espírito, mas do “conjunto complexo dos padrões de comportamento, das crenças, instituições e outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade”, para darmos a palavra ao Novo Aurélio).

Além disso, a nossa atitude diante da ideia “arte” é de admiração: sabemos que Leonardo ou Dante são gênios e, de antemão, diante deles, predispomo-nos a tirar o chapéu.

O crítico atenta para o conhecimento do estilo do artista mesmo que esse estilo venha a ser alterado em constantes estilísticas com o passar do tempo. Coli traz a noção de que a arte pode ser modificada ou mesmo alterada de acordo com o momento histórico em que esta inserida.

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