Educação Popular E Saúde

Educação Popular E Saúde aborda o uso de plantas medicinais pelos povos indígenas da etnia Kaingang, acrescido de uma rica contextualização científica.

Educação Popular E Saúde: O Cuidado Em Saúde Com O Uso De Plantas Medicinais Na Cultura Indígena Kaigang se propõe a construir pontes com saberes milenares, passados de geração em geração, que outorgam autonomia e resistência aos povos indígenas, os quais, por fatores sociais e políticos diversos, veem cada dia mais sua existência ameaçada.

Nossa proposta é contribuir para o fortalecimento desse conhecimento ainda presente junto às comunidades indígenas, apresentando um diálogo entre saber popular e científico, numa abordagem genuína sobre o uso das plantas medicinais pelos povos indígenas da etnia Kaingang, acrescido de uma rica contextualização científica, mantendo, todavia, o cuidado de não se apropriar ou “tomar” para si o legado originário.

Compreendemos que essa sabedoria transcende até mesmo o plano científico, ampliando para uma compreensão cosmológica, a qual, de forma sistêmica, integra saber popular, cultura, religiosidades, mitos e conhecimento, contribuindo, sobretudo, para a constituição de uma territorialidade, que ancestralmente produz uma cultura de resistência junto aos povos indígenas.

Não faltam dados etnográficos para demonstrar que milenarmente matrizes indígenas figuram no plano epistêmico do conhecimento da saúde e que a sabedoria do uso das plantas medicinais contribuiu enormemente para o campo da saúde, comprovando que o saber popular potencializa o saber social, a exemplo da Fitoterapia, prática que faz uso de espécies vegetais com ação terapêutica para a prevenção de doenças e recuperação da saúde, considerando o ser humano em sua integralidade.

O uso de plantas medicinais no cuidado à saúde vem acompanhado pela trajetória histórica dos povos. No Sistema Único de Saúde está reconhecida na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas desde 2002 onde referencia e valoriza os saberes indígenas no cuidado à saúde.

No Rio Grande do Sul, o uso das plantas medicinais existente na cultura gaúcha se materializou na criação da Política Estadual Intersetorial de Plantas Medicinais em 2002.

Assim, a Fitoterapia, ou o uso de plantas medicinais, é uma terapia integrativa, voltada para a promoção, proteção e recuperação da saúde e institucionalizada no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, por meio da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC).

Dialoga com o cotidiano de vida das pessoas, valorizando suas condições materiais e imateriais de existência, bem como os diversos aspectos envolvidos nos processos de saúde e doença e fazendo o Brasil avançar em ações de promoção da saúde e de articulação intersetorial.

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Educação Popular E Saúde aborda o uso de plantas medicinais pelos povos indígenas da etnia Kaingang, acrescido de uma rica contextualização científica.

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Nossa proposta é contribuir para o fortalecimento desse conhecimento ainda presente junto às comunidades indígenas, apresentando um diálogo entre saber popular e científico, numa abordagem genuína sobre o uso das plantas medicinais pelos povos indígenas da etnia Kaingang, acrescido de uma rica contextualização científica, mantendo, todavia, o cuidado de não se apropriar ou “tomar” para si o legado originário.

Compreendemos que essa sabedoria transcende até mesmo o plano científico, ampliando para uma compreensão cosmológica, a qual, de forma sistêmica, integra saber popular, cultura, religiosidades, mitos e conhecimento, contribuindo, sobretudo, para a constituição de uma territorialidade, que ancestralmente produz uma cultura de resistência junto aos povos indígenas.

Não faltam dados etnográficos para demonstrar que milenarmente matrizes indígenas figuram no plano epistêmico do conhecimento da saúde e que a sabedoria do uso das plantas medicinais contribuiu enormemente para o campo da saúde, comprovando que o saber popular potencializa o saber social, a exemplo da Fitoterapia, prática que faz uso de espécies vegetais com ação terapêutica para a prevenção de doenças e recuperação da saúde, considerando o ser humano em sua integralidade.

O uso de plantas medicinais no cuidado à saúde vem acompanhado pela trajetória histórica dos povos. No Sistema Único de Saúde está reconhecida na Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas desde 2002 onde referencia e valoriza os saberes indígenas no cuidado à saúde.

No Rio Grande do Sul, o uso das plantas medicinais existente na cultura gaúcha se materializou na criação da Política Estadual Intersetorial de Plantas Medicinais em 2002.

Assim, a Fitoterapia, ou o uso de plantas medicinais, é uma terapia integrativa, voltada para a promoção, proteção e recuperação da saúde e institucionalizada no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, por meio da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC).

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