Desgarramento De Cláusulas Em Português

Os estudos reunidos neste volume descrevem o fenômeno denominado de desgarramento por Decat, filiando-se à vertente teórica funcionalista.

Embora o fenômeno de uso das orações ditas subordinadas sem a respectiva principal, formando um mesmo período, seja bastante frequente em várias línguas, há poucos trabalhos que abordam tal tema no Português.

Os estudos reunidos neste volume descrevem tal fenômeno, denominado de desgarramento por Decat, filiando-se à vertente teórica funcionalista, adotando para análise corpora diversos. Resultantes de investigações desenvolvidas no âmbito do Projeto CLÁUSULAS HIPOTÁTICAS: INTERFACE SINTAXE e PROSÓDIA na Faculdade de Letras da UFRJ, pretendemos com esses trabalhos despertar ainda mais o interesse pelo estudo do desgarramento em Língua Portuguesa.

O interesse pelo fenômeno do desgarramento e pelo uso de cláusulas desgarradas vem desde 2011, ano em que saiu o meu primeiro artigo publicado sobre o tema.

A essa altura desenvolvia uma pesquisa sobre conectores comparativos prototípicos e não prototípicos no Português Brasileiro em roteiros de cinema e neste corpus chamou minha intenção o desgarramento das comparativas introduzidas por que nem.

Após esse trabalho não parei mais; além de continuar minhas investigações sobre o tema, comecei a orientar trabalhos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado que se ocupavam das cláusulas desgarradas.

Em 2019, com base nos resultados de algumas das investigações antes elucidadas e adotando como corpus postagens do Facebook, é publicado um artigo subcategorizando o fenômeno do desgarramento e uma Monografia de Final de Curso é concluída sobre circunstanciais desgarradas usando o mesmo corpus.

Diante desse espectro de estudos sobre o tema, foram reunidos, neste volume, seis artigos sobre o fenômeno.

O primeiro artigo, Uso desgarrado de cláusulas hipotáticas circunstanciais em produções textuais da escola: certo ou errado, professora?, com base nos pressupostos da teoria funcionalista de Halliday, Matthiessen e Thompson, e Decat, descreve o uso da hipotaxe circunstancial no discurso escrito do português produzido no âmbito escolar, especificamente, em turmas de Ensino Médio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Ocupa-se das cláusulas hipotáticas circunstanciais denominadas desgarradas por Decat, que considera o desgarramento um fenômeno bastante frequente na língua.

Neste artigo, propõe-se uma caracterização do desgarramento que envolve a hipotaxe circunstancial, investigando, para isso, o tipo de relação que emerge entre as cláusulas, bem como sua posição, sua forma e o discurso em que estão inseridas.

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Desgarramento De Cláusulas Em Português

Os estudos reunidos neste volume descrevem o fenômeno denominado de desgarramento por Decat, filiando-se à vertente teórica funcionalista.

Embora o fenômeno de uso das orações ditas subordinadas sem a respectiva principal, formando um mesmo período, seja bastante frequente em várias línguas, há poucos trabalhos que abordam tal tema no Português.

Os estudos reunidos neste volume descrevem tal fenômeno, denominado de desgarramento por Decat, filiando-se à vertente teórica funcionalista, adotando para análise corpora diversos. Resultantes de investigações desenvolvidas no âmbito do Projeto CLÁUSULAS HIPOTÁTICAS: INTERFACE SINTAXE e PROSÓDIA na Faculdade de Letras da UFRJ, pretendemos com esses trabalhos despertar ainda mais o interesse pelo estudo do desgarramento em Língua Portuguesa.

O interesse pelo fenômeno do desgarramento e pelo uso de cláusulas desgarradas vem desde 2011, ano em que saiu o meu primeiro artigo publicado sobre o tema.

A essa altura desenvolvia uma pesquisa sobre conectores comparativos prototípicos e não prototípicos no Português Brasileiro em roteiros de cinema e neste corpus chamou minha intenção o desgarramento das comparativas introduzidas por que nem.

Após esse trabalho não parei mais; além de continuar minhas investigações sobre o tema, comecei a orientar trabalhos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado que se ocupavam das cláusulas desgarradas.

Em 2019, com base nos resultados de algumas das investigações antes elucidadas e adotando como corpus postagens do Facebook, é publicado um artigo subcategorizando o fenômeno do desgarramento e uma Monografia de Final de Curso é concluída sobre circunstanciais desgarradas usando o mesmo corpus.

Diante desse espectro de estudos sobre o tema, foram reunidos, neste volume, seis artigos sobre o fenômeno.

O primeiro artigo, Uso desgarrado de cláusulas hipotáticas circunstanciais em produções textuais da escola: certo ou errado, professora?, com base nos pressupostos da teoria funcionalista de Halliday, Matthiessen e Thompson, e Decat, descreve o uso da hipotaxe circunstancial no discurso escrito do português produzido no âmbito escolar, especificamente, em turmas de Ensino Médio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Ocupa-se das cláusulas hipotáticas circunstanciais denominadas desgarradas por Decat, que considera o desgarramento um fenômeno bastante frequente na língua.

Neste artigo, propõe-se uma caracterização do desgarramento que envolve a hipotaxe circunstancial, investigando, para isso, o tipo de relação que emerge entre as cláusulas, bem como sua posição, sua forma e o discurso em que estão inseridas.

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